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Um violento sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter abalou o sul da Turquia e o norte da Síria, durante a última madrugada. Até ao momento estima-se que haverá mais de 2 mil vítimas mortais, mas relatos oficiais falam que poderão haver mais de 10 mil mortos.
Eram 4 horas da madrugada, quando a terra “tremeu”. Um sismo, com epicentro no Sul da Turquia, abalou a zona fronteiriça entre este país e a Síria. Fontes oficiais falam em mais de 2 mil edifícios destruídos na região turca e mais de mil mortos, no lado Síria dados do governo marcam 800 mortos.
No entanto, estes valores apenas se referem à parte síria controlada pelo governo, havendo uma grande parte da região afetada pelo terramoto que está controlada por rebeldes, fontes dos “capacetes brancos” falam em 380 mortos e mais de mil feridos nas áreas controladas pelos rebeldes nas províncias de Idlib e Aleppo, no noroeste do país.
O tremor de terra atingiu o sudeste da Turquia e a Síria e é considerado o maior desde 1939. Existem relatos de que o sismo foi também sentido, no Chipre, Líbano, Jordânia, Israel e em algumas ilhas gregas.
Já vários países, como Israel ou Canadá, ou mesmo a União Europeia, ofereceram-se para enviar ajuda ao governo de Ankara. Aliás, de Israel já saíram equipas de resgate e socorro, após uma chamada entre o primeiro-ministro Netanyahu e o presidente turco, que pediu apoio para tentar resgatar o maior número de pessoas possível.
Curiosamente, também a Rússia e a Ucrânia se apressaram a mostrar-se disponíveis para apoiarem as regiões afetadas. Volodymyr Zelensky também já informou que irá enviar equipas de socorro e emergência para ajudar nos trabalhos de resgate.
A Turquia é uma zona de confluência entre duas placas tectónicas, a placa Euroasiática e a placa Arábica, sendo por isso uma zona de elevada ocorrência sísmica, embora grande parte dos sismos verificados no país se verifiquem na zona de Istambul, como o sismo que se deu em novembro.

Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.