Qual será a melhor opção para o novo aeroporto? Descubra as vantagens de Santarém.

Há muito que se discute a localização de um novo aeroporto que reforce a capacidade aeroportuária de Portugal. Os promotores do projeto de construção de um aeroporto em Santarém defendem diversas vantagens que esta localização tem em comparação com as outras já levantadas a público.

A proposta de Santarém é feita através de um acordo de cooperação intermunicipal que agrega os conselhos de Santarém, Golegã, Torres Novas e Alcanena. Todos eles defendem que a região do médio Tejo é a opção mais vantajosa para o país.

“O território onde vai ser implementado é Santarém, mas estes três outros concelhos também estão muito próximos daquele projeto. Uma das coisas que se decidiu entre todos era que houvesse uma comissão técnica intermunicipal que procedesse ao estudo e planeamento urbanístico daquela futura área que irá suportar o aeroporto e ver todas as infraestruturas que são necessárias.”- explica o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves.

Porquê Santarém?

A proximidade a Lisboa, o facto de ser uma iniciativa privada (que poupa o bolso dos contribuintes em muitos milhares de milhões de euros) e os menores impactos ambientais são algumas das vantagens que o projeto Magellan 500 oferece. Vamos então desconstruir este projeto:

Iniciativa privada 

A proposta inicial deste projeto é que se comece por uma primeira fase em que apenas se constrói um “pequeno terminal” que albergue 10 milhões de passageiros por ano. Esta fase seria executada em 2/3 anos.

Desta forma podia-se escalar o projeto faseadamente, que se autofinancia-se, sem investimentos megalómanos que pudessem ser “um passo maior que a perna”. Caso não haja entraves e burocracia extrema, até 2030 seria possível passar para a próxima fase e construir mais três pistas para acolher 100 milhões de passageiros por ano. Isto tudo sem custar um tostão aos portugueses e a infraestrutura construída podia ser usada por todos que assim o desejassem.

Localização

A competitividade e relevância do Magellan 500 é assegurada pela sua localização privilegiada. Está situado junto ao nó da A1 e ao lado da linha do norte, o que iria permitir a ligação a duas das principais infraestruturas nacionais de transportes. Por outro lado, não seria necessário a construção de nenhuma via de acesso, verificadas as condições acima descritas.

Situa-se a cerca de 30 minutos de Lisboa e 1 hora de Coimbra por comboio, o que permitiria que a deslocação e dispersão dos passageiros, que em Santarém aterrassem, fosse muito mais suave e flexível por todo o nosso país

Geografia e condições ambientais

A geografia e condições climatéricas são de excelência para uma infraestrutura deste calibre. Encontra-se num planalto, sem zonas inundáveis, numa área escassamente povoada e com ventos amenos. Em termos ambientais este projeto apresenta muito menos impactos que os demais apresentados até à data.

“É um estudo de uma entidade privada que não tem custos para o Estado. Vemos outras soluções mais longe, outras muito mais caras, outras que precisam de pontes e infraestruturas de muitos milhões de milhões, temos questões ambientais noutros projetos. Este projeto é o mais ‘clean’ de todos e é aquele que, do ponto de vista da rápida implementação e de ser escalável, cumpre muitos dos requisitos e é a melhor solução para o país.”

Está previsto que este projeto permita a criação de 820 empregos diretos apenas na fase de construção da nova infraestrutura aeroportuária, que poderá gerar um milhão de passageiros. Quanto ao investimento, será inicialmente entre 1.000 e 1.200 milhões de euros, financiado por privados. 

Na sua fase final, em que este aeroporto albergaria 30 milhões de passageiros, espera-se a criação de mais de 70 mil postos de trabalho.

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