A Lufthansa vai entrar no capital da companhia aérea italiana ITA Airways, a empresa alemã vai desembolsar 325 milhões de euros por 41% da empresa “transalpina”.
Continuam as movimentações no mercado do transporte aéreo europeu, desta vez é a ITA Airways, que nasceu da insolvência da Alitalia e que agora vai ver uma parte do seu capital vendida à Lufthansa. Em comunicado fontes do governo italiano de Giorgia Meloni, estimam que a empresa alemã vai pagar 325 milhões de euros para deter 41% do capital da empresa.
A ITA AIrways nasceu durante a pandemia, quando o governo italiano decidiu extinguir a Alitalia e abriu uma nova companhia aérea estatal, com o intuito de revitalizar o transporte aéreo italiano, assim nasceu a ITA uma empresa que era livre do legado difícil da Alitalia, permitindo assim que o país volte a ter uma companhia aérea mais eficiente, mais sustentável e competitiva para servir os interesses italianos em rotas nacionais e internacionais.
Agora o governo italiano decidiu ceder uma parte do capital da empresa a uma grande empresa de transporte aéreo da Europa, a Lufthansa, para assim poder recuperar uma parte do dinheiro injetado na companhia aquando da sua criação.
Para o governo italiano este será um importante passo, com o ministro da Economia italiano, Giancarlo Giorgetti, a afirmar que com a integração da companhia numa grande companhia europeia, os italianos e os europeus vão acabar por ganhar.
Já do lado alemão, o CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, afirmou que este acordo para a entrada no capital da ITA é “uma boa notícia para os consumidores italianos e para a Europa porque uma ITA mais forte reforçará a concorrência no mercado italiano”.
Realçando que ainda faltava a última palavra para a aprovação deste acordo, que será dada pelo Tribunal de Contas italiano e pela direção-geral da Concorrência da Comissão Europeia.
Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.
