Novo pacote de medidas contra a inflação está em desenvolvimento segundo António Costa.

A inflação está rapidamente a diminuir o poder de compra dos portugueses. Os preços dos bens e serviços estão constantemente a aumentar, o rendimento disponível dos particulares mantém-se constante e o poder de compra das famílias está a diminuir considerávelmente, sendo importante a intervenção do governo para atenuar as dificuldades das famílias.

O mecanismo ibérico já mostrou o seu efeito na carteira dos portugueses e mais medidas como essas têm de surgir face ao estado imperativo de proteger os portugueses deste pico inflacionista. 

O primeiro-ministro anunciou, no parlamento, que em setembro o Governo vai adotar um novo pacote de medidas para apoiar o rendimento das famílias, uma vez que este admite que “o efeito da inflação será mais duradouro do que o inicialmente previsto”.

De acordo com António Costa, este reconhece que “os efeitos da guerra não se contêm nas fronteiras da Ucrânia. Têm um efeito global e têm um efeito em Portugal, efeito que se traduz, desde logo, num brutal aumento da inflação, impulsionado pelo custo das importações, em particular da energia”.

Abordando sobre as medidas já adotadas, o mesmo refletiu sobre os resultados e na sua perspetiva, houve uma “redução de 3,7% do preço da eletricidade para as famílias no mercado regulado; redução de 18 pontos percentuais da carga fiscal sobre os combustíveis, permitindo uma poupança de 16 euros num depósito de 50 litros de gasolina ou 14 euros num depósito de gasóleo; e uma redução do impacto da subida do preço do gás na produção de eletricidade no mercado spot, com uma poupança média diária neste primeiro mês de aplicação de 18%”.

Porém, face à imprevista duração do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o governo prepara-se para adotar mais medidas que consigam proteção e dar confiança aos portugueses na hora de consumidor. O crescimento económico é algo que o Governo quer alcançar este ano e para isso, índices como a confiança dos consumidores ou como o clima económico, têm que ser positivos para que os portugueses decidam consumir em vez de poupar.

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