Finanças Comportamentais: como atenuar os enviesamentos psicológicos

No segundo artigo sobre as finanças comportamentais, descrevi o que se consideram, até à data, os principais enviesamentos psicológicos e emocionais que afetam as suas decisões financeiras. 

Desta forma, recomendo vivamente que o leitor visite esse artigo pois, como perceberá, inconscientemente, os seus próprios comportamentos e atitudes desempenham um grande papel nos retornos dos seus investimentos. E, no que toca ao dinheiro, creio que o tópico interessa a todos quando digo que estes comportamentos enviesados podem-no fazer perder dinheiro.

Provavelmente, deve ter ficado espantado com os comportamentos com os quais se identificou e que, antes, não estava ciente da sua presença nem da maneira como poderiam afetar as suas decisões financeiras.

No entanto, não se preocupe. Tal como prometido, este terceiro artigo será, então, dedicado a apresentar-lhe os comportamentos e técnicas que poderá começar a adotar para, como já referido, não eliminar completamente estes enviesamentos mas, pelo menos, atenuá-los e, assim, ajudá-lo nos seus investimentos.

Mas, primeiro, vamos a uma pergunta que considero pertinente e que creio que já lhe possa ter ocorrido:

Porquê atenuar os enviesamentos quando poderia eliminá-los?

Ao longo desta série de artigos, tenho dito que é impossível que as pessoas aprendam a ultrapassar estes obstáculos, isto é, que aprendam como eliminar completamente os enviesamentos psicológicos e emocionais e, assim, comportar-se como um ser humano racional, tal como descrito pelas finanças tradicionais.

Em boa verdade, existem alguns académicos que relativizam a importância destes enviesamentos, dado que, para eles, é possível eliminá-los da equação. Desta forma, três hipóteses diferentes são apresentadas:

  • Hipótese da aprendizagem – o ser humano, enquanto investe e transaciona nos mercados financeiros, é capaz de aprender com os erros a ultrapassar os seus enviesamentos;
  • Hipótese da especialização – considerando que existem profissionais especialistas na área, é de esperar que os seus conhecimentos e experiência trabalhem em conjunto de forma a eliminar os erros;
  • Hipótese dos incentivos – se as pessoas forem fortemente incentivadas a eliminar os seus enviesamentos, então o seu esforço fará com que concretizem esse objetivo;

No entanto, vou-lhe demonstrar como estas três hipóteses têm pouca aplicação prática no mundo real, já que ignoram algumas questões cruciais. Vamos, para isso, analisar mais aprofundadamente cada uma destas.

Comecemos pela primeira hipótese. Peço-lhe que pense, rapidamente, quais são as condições que favorecem um bom ambiente de aprendizagem. Certamente, terá passado num ambiente estável e desafiante onde, através das decisões que vai tomando, da resolução de vários problemas e do consequente feedback, consegue aprender com os erros que comete ao longo do processo. Por exemplo, na escola, os alunos são desafiados com trabalhos de casa e testes, através dos quais recebem constante feedback do professor acerca da sua aprendizagem, dada a correspondente nota e correção.

Agora pergunto-lhe: considera os mercados financeiros um bom ambiente de aprendizagem? De facto, o feedback que os investidores recebem enquanto investem nos mercados financeiros é bastante ambíguo. Repare que, a cada momento, os preços dos ativos movem-se devido a um enorme número de fatores e, portanto, quando o investidor sofre uma perda, será sua a culpa ou de um fator totalmente externo e fora do controlo do investidor? A verdade é que nunca se saberá.

Desta forma, é fácil concluir que não é plausível assumir que é possível aprender nos mercados financeiros ao ponto de ultrapassar os nossos enviesamentos humanos. Existe evidência que comprova que algumas pessoas conseguem aprender algo nos mercados, mas, ao mesmo tempo, tem de considerar a entrada de novas pessoas inexperientes que irão afetar os preços.

A segunda hipótese também é fácil de ser refutada. De facto, enquanto que, por ser um especialista na área, a sua experiência e conhecimentos podem contribuir para atenuar alguns dos enviesamentos, outros são exacerbados, tal como é o caso do excesso de confiança. Um especialista nesta área terá mais razões para acreditar que a sua opinião é melhor do que a dos outros, seja por usar modelos mais sofisticados ou por crer que a sua experiência contará para a previsão dos movimentos dos mercados financeiros.

Quanto à terceira hipótese, estudos demonstram que apesar de haver uma relação positiva entre a quantidade de incentivos e o esforço das pessoas em contrariar a sua tendência natural, acaba por não ser suficiente e os enviesamentos não são totalmente eliminados.

Portanto, creio que, a este ponto do artigo, convenci o leitor de que não é possível eliminar os enviesamentos psicológicos e emocionais da equação. Simplesmente, é algo com que todos teremos de lidar nas nossas decisões financeiras.

Dicas para atenuar os enviesamentos psicológicos e emocionais

No entanto, felizmente, é possível adotar comportamentos e técnicas que ajudarão a atenuar estes enviesamentos, o que, em última instância, permitirá a obtenção de melhores resultados financeiros.

Assim, sem mais demoras, passarei às dicas que lhe posso oferecer para que consiga, pelo menos, atenuar cada um dos enviesamentos naturais do ser humano.

  1. Excesso de confiança

A primeira, e mais importante, dica para ultrapassar o que se considera o enviesamento mais pertinente do ser humano, é, a cada momento, ter o mindset de transacionar menos e investir mais. É crucial perceber a diferença entre os dois. 

Repare que, se transaciona ativamente no mercado, significa que acredita ter melhor informação, intuição ou capacidades cognitivas do que os seus adversários dos mercados financeiros, sejam eles robo-advisors, investidores institucionais ou outros investidores com mais experiência. É, claramente, uma prova de excesso de confiança.

Um primeiro passo para evitar transacionar em excesso no mercado é pensar nas consequências do seus atos. Em vez de pensar que descobriu a “ação” que o tornará quase instantâneamente rico e investir uma grande parte das suas poupanças, pense nas consequências desse investimento ser um completo desastre. 

É, por isso, aconselhável, antes de qualquer grande investimento, uma análise minuciosa. É também importante atuar como o seu próprio advogado de acusação. Por exemplo, se pretende criar um negócio próprio, deve julgar e defender a sua probabilidade de sucesso como se fosse um caso em tribunal. 

Qual é a vantagem do meu negócio em comparação com a competição? Dadas as estatísticas de sucesso do empreendedorismo, porque é que considero que o meu negócio irá ser diferente? Será que as pessoas consideram o meu produto tão inovador como eu o considero? Estes são os exemplos de perguntas que poderá perguntar-se a si mesmo. 

Mas, agora, o leitor pode afirmar: mesmo após toda uma análise, ainda existe a possibilidade de falhar. Os erros fazem parte de todo o processo. No entanto, os investidores de sucesso identificam-nos e aprendem uma lição valiosa. Os medíocres limitam-se a ignorar os erros.

Relacionado com isto, está a importância do feedback. Os investidores de sucesso aprendem a identificá-lo através das mais variadas formas e aproveitam-no para desenvolver as suas aptidões.

Estas dicas podem ser resumidas em duas palavras: permaneça humilde. De facto, é fácil sentirmos um excesso de confiança quando temos uma sequência de bons investimentos. Mas é importante recordar que os erros são comuns.

Lembre-se, transacionar menos, investir mais é exatamente o que pretendo que retire daqui. Portanto, se pensar sempre no longo prazo, ao investir em ETFs que replicam índices de mercado, e beneficiar do recebimento de dividendos, é mais provável que consiga constituir alguma riqueza.

  1. Representatividade

A verdade é que atenuar este enviesamento é bastante complicado. A categorização e associação são comportamentos muito intrínsecos ao ser humano, uma vez que estes nos ajudam a organizar o nosso pensamento e facilitam o processamento de informação, e, consequentemente, a nossa aprendizagem.

No entanto, Daniel Kahneman, um especialista da área da economia comportamental, descobriu que, só pelo facto de as pessoas estarem cientes deste enviesamento, são capazes de corrigir-se a si próprias e tomar decisões mais acertadas.

Não obstante, outras técnicas poderão ser aplicadas:

  • Antes de tomar cada decisão, reflita sobre se o seu pensamento estará a ser enviesado;
  • Além disso, peça a outras pessoas que façam essa verificação por si. Por vezes, é difícil reconhecermos o nosso comportamento enviesado, daí ser tão importante esse feedback;
  • Foque-se em ter um pensamento lógico e crítico sobre os problemas. Num estudo científico, várias crianças foram ensinadas a usar este tipo de pensamento e os resultados foram bastante positivos. De facto, a sua performance foi bastante melhor na resolução de problemas específicos deste enviesamento.
  1. Ancoragem

A forma mais eficiente de ultrapassar este obstáculo baseia-se em três simples passos.

Assim como o enviesamento da representatividade, estar ciente de que este é um erro natural do ser humano e prestar atenção de forma a evitá-lo em cada uma das suas decisões é um primeiro passo para o atenuar. Porém, não é o mais importante.

O segundo passo é não tomar decisões precipitadas. A maioria dos erros que cometemos na nossa vida advêm de se agir primeiro e perguntar depois. Tal como a famosa expressão diz: “depressa e bem, há pouco quem!”. Desta forma, o segredo é abrandar o seu processo de decisão, pesquisar o máximo de informação possível e analisá-la aprofundadamente. 

Por exemplo, quando se tem em mãos uma decisão importante, como a compra de um carro, a melhor forma de evitar este enviesamento é levar o seu tempo, não comprar o segundo modelo que lhe apresentam num stand, mas sim comparar todas as ofertas que estão disponíveis. 

Traduzindo para o mundo dos investimentos, porquê seguir cegamente as opiniões de analistas financeiros quando, em vez disso, pode realizar a sua própria análise fundamental?

Por incrível que pareça, a ancoragem não é necessariamente um ponto negativo. De facto, o terceiro passo para atenuar a ancoragem é utilizá-la a seu favor. Confuso? Passo a explicar.

Voltemos ao exemplo da compra de um carro. Após a sua análise, chegará a um preço médio de venda do carro pelo qual está interessado e, com base nesse valor, é mais fácil aceitar ou recusar a oferta que lhe foi feita. Para além disso, durante a negociação, é possível adiantar-se e fazer a primeira oferta, de forma que a ancoragem esteja do lado do stand.

  1. Disponibilidade

Uma das funções do nosso cérebro é simplificar o mundo real, isto é, salvaguardar a nossa sanidade mental ao ponto de diminuir o nosso esforço no processamento de informação e processo de decisão. Para que isso aconteça, o nosso cérebro toma vários atalhos, como recordar apenas as informações mais importantes ou conectadas emocionalmente.

Ora, o nosso trabalho (isto se queremos atenuar o enviesamento) é contrariar esta tendência natural e procurar sempre factos, ao invés de opiniões. Simplesmente, confiar na sua memória não é suficiente. Desta forma, tenho 3 dicas para si:

  1. Quando estima probabilidades, antes de se basear na sua experiência, pesquise alguma estatística sobre esse assunto. Lembre-se, o pensamento crítico é a chave. Recorde-se que, ao estimar a probabilidade de ser assaltado na cidade do Porto, por exemplo, esta será maior se já tiver passado pela experiência. Antes de ter uma forte convicção na sua probabilidade, pesquise essa estatística.
  2. Foque-se em tendências de longo prazo e não num único evento extremo. Estes últimos são os mais salientes e, portanto, permanecem na nossa memória. No entanto, não significa que sejam os mais instrutivos.
  3. Embora relevantes, as informações mais antigas são as que se encontram mais desvanecidas na nossa memória. Esforce-se para as recordar através de uma pesquisa.
  1. Auto-atribuição

Identificar este comportamento no dia-a-dia é algo que, facilmente, todos conseguimos fazer individualmente. No seu diálogo, comece a reparar na quantidade de vezes que repete a palavra “eu”. Se sentir que está em excesso, então é provável que os seus amigos o considerem um “gabarolas”.

De facto, este enviesamento é similar ao excesso de confiança e, portanto, as dicas que tenho para si são também parecidas. Assim, ao invés de atribuir os seus sucessos unicamente ao seu esforço, é uma boa prática pensar nos fatores e pessoas que contribuíram para essas vitórias.

Em relação aos fracassos, tente não ignorá-los e arranjar uma desculpa “esfarrapada”. Assuma a responsabilidade e pense realmente em que aspetos pode melhorar.

  1. Retrospetiva

Para este enviesamento é bom ter em mente uma única frase: ninguém consegue prever o futuro. Repita esta frase na sua cabeça quantas vezes forem necessárias para o convencer disso.

Se o leitor se recusa a aceitar isso e acredita que a sua intuição é superior à média, desafio-o a fazer um teste. Durante os próprios meses, tome notas num diário de todas as suas grandes decisões de investimento e todas as razões que o levaram a investir, sejam elas razões fundamentais ou apenas um palpite. 

Este método permitirá, assim, comparar a sua intuição com o resultado final, e refletir sobre o porquê de errar algumas previsões.

  1. Contabilidade mental

É crucial considerar o dinheiro como um ativo perfeitamente fungível, ou seja, uma unidade desse ativo é exatamente equivalente a outra unidade desse ativo, mesmo que estas estejam em diferentes contas. Assim, deve-se tratar o dinheiro de uma conta poupança da mesma maneira que se trataria o dinheiro de uma conta de investimento porque, no fundo, em termos económicos, é o mesmo.

Uma das consequências deste enviesamento é que nos pode fazer gastar o dinheiro baseado na intuição, ao invés de usarmos a nossa lógica, e isso cria maus hábitos financeiros. Uma dica para atenuar este comportamento é, certamente, a criação de um orçamento mensal

Ainda mais importante é a criação de um plano para os rendimentos dos quais não estava à espera. Dinheiro de raspadinhas ou apostas, de facto, a tendência natural é olharmos para esse dinheiro “extra” e sentirmos que merecemos gastá-lo imediatamente e, portanto, fazemos compras impulsivas.  Desta forma, é urgente que mude a sua mentalidade e crie um plano para este tipo de rendimentos.

  1. Aversão ao arrependimento

Poderá parecer-lhe estranho, mas a melhor dica para ultrapassar esta aversão ao arrependimento será ter uma abordagem Zen sobre os erros que possa ter cometido no passado.

É necessário ultrapassar e aceitar os resultados financeiros do passado, por mais negativos que possam ter sido, dado que já não há nada que se possa fazer para os alterar. No entanto, devemos focar-nos em ajustar as nossas perspetivas futuras de modo a que não sejam influenciadas por este desconforto que nos causa o arrependimento.

Portanto, é importante evitar pensar nos resultados do passado enquanto se fazem decisões no presente.

Aliado a isto, existem outras técnicas que podem ajudar:

  • Estabeleça regras que, independentemente da situação, nunca mudam – por exemplo, vender um ativo que tenha perdido 10% do seu valor. Isto permitirá aproximar-se de um ser humano racional, visto que elimina a parte emocional dos seus investimentos;
  • Desenvolver um plano firme para o seu portfólio, em termos de risco/retorno e alocação dos ativos;
  1. Dissonância cognitiva

Possivelmente, mais do que todos os outros enviesamentos, a dissonância cognitiva é uma intensa luta mental. O conflito entre crenças antigas com informações novas e contraditórias pode ser difícil de ultrapassar.

De facto, a estratégia que tenho para si é para nunca ignorar novas informações, por mais irrelevantes que possam parecer. Poderá, no final, decidir que essa informação não é, de todo, impactante ao ponto de alterar as suas convicções, mas o perigo está em nem sequer prestar atenção às novidades.

Se considerar que a informação é irrelevante, o melhor que tem a fazer é manter-se fiel à sua opinião. Mas, como deve proceder quando a nova informação o desafia de tal maneira que o faz alterar as suas crenças? Neste caso, deve aceitar que o conflito e as alterações que daí advêm serão o melhor para a saúde dos seus investimentos. 

Pense no seu passado: quantas são as vezes que agradece por ter alterado algumas questões da sua vida pessoal?

  1. Conservadorismo

Em teoria, a técnica para atenuar o nosso conservadorismo é bastante direta. Simplesmente, de vez em quando, temos de admitir que podemos estar errados e que as nossas decisões não são as mais corretas. E, para além disso, temos de reconhecer que nova informação chega aos mercados todos os dias e, portanto, atualizar as nossas expectativas é crucial.  

Mas, por alguma razão, isso custa-nos demasiado e tendemos a resistir a esta nova informação, acabando por ficar na nossa zona de conforto. Assim, deixo duas dicas fundamentais para combater esta tendência natural:

  1. Procure ajuda profissional – não porque é incapaz de interpretar informação financeira e precisa de contratar alguém para isso, mas pelo facto de que as informações podem ser interpretadas de diferentes maneiras e, por isso, um profissional poderá fornecer-lhe outra perspetiva;
  2. Seja proativo – quando já realizou uma análise completa a uma empresa e estabeleceu a sua opinião, a tendência será ter uma maior inércia para pesquisar nova informação e realmente incorporá-la na sua decisão. Claro que é importante não tomar decisões precipitadas e levar o seu tempo a processar certa informação. No entanto, não exagere. No mundo financeiro, o tempo é crucial. Seja rápido e decisivo.
  1. Confirmação

Para atenuar o enviesamento da confirmação, é necessário ter, ao mesmo tempo, várias perspetivas sobre um mesmo problema. Desta forma, deve-se desafiar a pensar como uma pessoa criativa e otimista, com um pensamento lógico e baseado em factos, e com inteligência emocional.

Não minto, é uma tarefa complicada. É, por isso, recomendável resolver um certo problema com uma discussão aberta entre pessoas com diferentes mentalidades. Pode ser difícil, mas deve ser ainda mais recetivo às opiniões que contradizem a sua.

  1. Familiarity e Home Bias

Um grande erro que as pessoas cometem é ter a convicção de que um investimento num ativo mais próximo geograficamente e culturalmente, é necessariamente um investimento mais seguro.

Essencialmente, o remédio direto para este comportamento é uma pesquisa intensa sobre as oportunidades de investimento que estão disponíveis por todo o mundo. O leitor, para atenuar este enviesamento, tem de analisar cada uma destas oportunidades detalhadamente e objetivamente, para que consiga obter a melhor relação risco/retorno e retirar todas as emoções da equação.

Assim, só focando-se em pontos críticos e não emocionais conseguirá construir um portfólio ótimo e gerir a alocação dos ativos de forma mais eficiente. Quanto mais vezes refletir de uma forma lógica e afastar-se de pensamentos que possam ser enviesados, mais se aproxima do comportamento que é expectável de um ser humano racional.

Por exemplo, fará sentido investir na empresa em que trabalha de momento? O que acontecerá se a empresa entrar em falência? De facto, perderá todas as suas fontes de rendimento: o seu salário, os dividendos e o crescimento do preço da ação.

Portanto, a melhor dica que lhe posso dar é: explore oportunidades de investimento em países estrangeiros e decida de acordo com parâmetros lógicos (como uma análise fundamental), sempre à procura de obter a melhor relação risco e retorno.

Conclusão

Aproveito este último espaço para reforçar que não é possível eliminar completamente os enviesamentos psicológicos e emocionais do nosso comportamento natural como seres humanos. 

No entanto, ao longo deste artigo, escrevi várias dicas que espero que o leitor considere úteis para atenuar os enviesamentos com os quais se identificou no segundo artigo desta série.

No próximo artigo, falarei de como as emoções do ser humano afetam as suas decisões financeiras.

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