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As subscrições de certificados de aforro aumentaram 14% durante o mês de março, o que representa um aumento de 3,5 mil milhões de euros.
Cada vez mais portugueses têm apostado em certificados de aforro para investir as suas poupanças. Com as reduzidas taxas de depósitos praticadas pelos diversos bancos portugueses, a população portuguesa tem-se virado para alternativas mais vantajosas, e os certificados de aforro, que tem praticado taxas 3,5%, o valor máximo permitido por lei, aparentam ser dos mais vantajosos.
Segundo dados do Banco de Portugal, durante o mês de março foram aplicados mais 3,5 mil milhões de euros em certificados de aforro, um novo recorde no que toca ao valor absoluto, que representa um aumento de 14,1% relativamente ao mês de fevereiro, a segunda maior subida depois dos 14,8% registados em janeiro.
É importante realçar que desde o início do ano que os portugueses investiram um total de 9 mil milhões de euros das suas poupanças em Certificados de Aforro, em 2022, o valor aplicado até março não superava os 150 milhões.
E desde outubro, o stock de Certificados de Aforro cresceu mais de 14 mil milhões de euros, o equivalente a 50% do montante existente no final de março do ano passado.
Relativamente aos valores totais que têm sido aplicados em certificados de aforro, no final de março este montante era de 28,6 mil milhões de euros, o montante mais elevado de sempre, que representa um aumento de 127% relativamente aos 12,6 mil milhões de euros em março de 2022.
Durante o último ano, em especial no segundo semestre, houve uma especial afluência aos certificados de aforro, entre outubro e dezembro as subscrições aumentaram cerca de 11,4% por mês e com a entrada em 2023 a tendência aparenta ser para manter, com as subscrições líquidas a aumentarem 14,8%, cerca de 2,9 mil milhões de euros.
Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.
