A taxa de desemprego nos 38 países que compõem a OCDE, atingiu durante o mês de fevereiro os 4,8%, o seu valor mais baixo desde 2001.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e os 38 países que a compõem têm mostrado estar a conseguir criar emprego e a recuperar da crise provocada pela pandemia, mesmo numa situação de incerteza como a que está a ser vivida agora, com a invasão russa da Ucrânia.
Durante o mês de fevereiro, a taxa de desemprego dos 38 países da OCDE diminuiu, atingindo os 4,8%, o valor mais baixo desde 2001, em 70% dos países constituintes a taxa de desemprego manteve-se ou diminuiu, contando-se já sete países com taxas muito próximas do seu mínimo histórico.
No caso de Portugal, em março apresentou uma taxa de desemprego de 6,8%, tendo sido um decréscimo de 0,2 pontos percentuais em comparação com o mês anterior, este valor é no entanto, ainda distante do mínimo histórico de 5% atingido em janeiro de 2001.
Observando também os valores dos países pertencentes à Zona Euro, vemos que em fevereiro a sua taxa de desemprego se fixou nos 6,6%, também o valor mais baixo desde 2001.
Sendo que o nosso país, apesar de ter uma taxa de desemprego bastante semelhante à média dos 20 países que a compõem, tem a 5º maior taxa dos países que utilizam a moeda única, apenas superado por Espanha (12,8%), Grécia (11,4%), Itália (8%) e França (7%).
Também foram divulgados dados relativos à percentagem da população que se encontra ativa e a taxa de emprego na OCDE, que se fixaram, respectivamente, nos 73,3% e nos 69,6%, no último trimestre de 2022, com ambos também a atingirem os seus máximos históricos desde 2005.
Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.