Portugal cai 6 posições no ranking mundial de competitividade

Foi divulgado esta quarta-feira, 15 de junho, o relatório de competitividade do IMD World Competitiveness Ranking 2022.

O estudo feito pelo International Institute for Management Development (IMD) avalia a competitividade de cerca de 63 países do mundo, segundo 333 critérios de competitividade regularmente atualizados.

Para além do ranking, o relatório anual apresenta uma avaliação país a país com estatísticas, tendências, e aponta as atratividades e desafios que o país enfrenta relativamente à temática da competitividade.

São avaliados também 4 pilares principais dentro do conceito de competitividade. Desta forma, os países são posicionados relativamente à sua performance económica, infraestrutura, eficiência governamental e eficiência empresarial.

Depois de ocupar o 36º lugar em 2021, Portugal desceu seis lugares no novo relatório, ocupando assim o 42º lugar, em 63 países. Já nos quatro principais pilares ocupa o 30º lugar em infraestrutura, o 42º em eficiência empresarial, o 43º em eficiência governamental e 46º na performance económica. Esta queda vem quebrar a tendência registada desde 2019 em que Portugal apresentava melhorias nos diversos indicadores e subidas nos rankings.

Os 5 desafios chave apontados a Portugal para 2022 começam pela necessidade de garantir um crescimento económico sustentável e acima da média da UE, e promover estratégias de combate aos problemas demográficos do país. É também necessária a promoção da qualidade de gestão através de uma estratégia ao nível nacional para a literacia financeira, empreendedorismo e melhoria de competências.

São ainda apontadas as estratégias para a transformação digital e transição energética a ser utilizadas como forma de promover a competitividade das empresas através da inovação e empreendedorismo. Por último, é referido o desafio das reformas no setor público e da sustentabilidade da dívida pública dados os aumentos expectáveis nas taxas de juro.

Como piores indicadores são destacados a resiliência económica, o preço dos combustíveis e os impostos sobre as pessoas. Relativamente às empresas, a baixa formação dos trabalhadores e a implementação tecnológica continuam a ser os principais problemas.

Em contraste, Portugal ocupa o segundo lugar nas leis de imigração mais competitivas, o terceiro na força de trabalho feminina mais diferenciada e o quarto lugar na capacidade de atração de investimento direto estrangeiro e receitas no setor do turismo.

No topo do ranking de 2022 encontra-se a Dinamarca, seguida pela Suíça, Singapura, Suécia e Hong Kong. Os países Europeus ocupam seis lugares do top 10. 

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