Cada um de nós tem arquivos de riqueza num armário chamado mente.
Esses arquivos, contêm as nossas crenças pessoais.
Uma delas diz-nos que ter dinheiro, que ser rico é maravilhoso, no entanto para muitos, essas pastas contêm informação que ser rico e ter dinheiro talvez não seja assim tão maravilhoso.
Ou seja, essas pessoas carregam mensagens internas contraditórias quanto à riqueza, isto é, quanto a ter dinheiro.
Essas pessoas, por um lado dizem: “ter mais dinheiro tornaria a minha vida muito melhor”, por outro pensam: “pois é, mas vou ter que me matar a trabalhar”.
Estes princípios parecem inocentes, mas não são de todo, este é uma das razões porque a maioria das pessoas nunca consegue enriquecer.
A determinada altura o universo ouve-nos desejar enriquecer e começa a enviar-nos oportunidades para enriquecer, para que nós possamos agarrar e fazer acontecer. Por outro lado, ouve-nos dizer “ser rico é mau”, “os ricos são uma porcaria”, “este gajo tem dinheiro que até chateia”.
Um dia pensamos “ser rico e ter dinheiro é fixe”, no dia seguinte não estamos de bom humor e pensamos “ter dinheiro e ser rico talvez não seja assim tão importante e fixe”
O universo grita logo de seguida e diz: “vê-la se pões a cabeça no sítio e decide o que queres. Dar-te-ei o que queres, mas diz-me o que é.”
Não posso emanar uma mensagem e o seu contrário! Mais que a lei da atração, deveremos cuidar da nossa mente, e das nossas emoções. A lei da atração é uma lei secundária e deriva da lei da vibração – nós influenciamos a nossa vibração através daquilo que pensamos, através daquilo que sentimos e através daquilo que dizemos a nós e aos outros. É a vibração que influencia a lei da atração.
Isto tudo para vos dizer que o principal motivo que impede a maioria das pessoas de enriquecer, de fazer dinheiro, de ter dinheiro, de conseguir o que quer é, não sabermos realmente o que queremos.
Se não estamos a conseguir a tal riqueza que dizemos desejar, há uma grande probabilidade de:
– por um lado, no nosso subconsciente não a querermos como dizemos que queremos;
– por outro, não estar dispostos a fazer o que é necessário para a conseguir.
Não basta que me sente no sofá, que feche os olhos e diga “quero ser rico, quero isto, quero aquilo…”. Não, há uma fase do circuito para cumprir, que se chama ação, agir, fazer acontecer – há um preço a pagar por isso.
Se isto se puder resumir a etapas temos:
Tomada de consciência – decisão comprometida (cognitiva, logica, racional) – ação (visceral, do coração).
E aqui quero falar-vos do poder da intenção, da importância do poder da intenção.
O querer tem 3 níveis:
O primeiro é: eu quero ser rico;
O segundo é: eu escolho ser rico;
O terceiro é: comprometo-me a ser rico.
Compromisso significa: dedicar-me sem restrições, fazer o que tenho que fazer e, que nós nos possamos entregar a 100% ao que tivermos que fazer – não há se´s, não há talvez, não há mas!
O caminho do guerreiro é simples “serei rico ou morrerei a tentá-lo”.
Uma experiência:
Em frente a um espelho, digam para vocês “comprometo-me a ser rico” e percebam a sensação que vem. Que sensação conseguem sentir, que tipo de sensação é essa?
Há uma sensação de força, de merecimento, ou ficam com uma sensação de incomodo ou de medo?
Em função da resposta, talvez exista algo que tenha que ser trabalhado, ou não.
O dinheiro é uma dança, o dinheiro é um flow. O jogo do dinheiro antes de ser externo é um jogo interno.
Lembrem-se que nós precisamos de entrar no jogo do dinheiro para ganhar, e não entrar no jogo do dinheiro para não perder!
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Administrador de empresas no setor público e privado, desempenha a sua
função há cerca de duas décadas, economista, mestre em gestão e políticas
publicas, especialista em finanças empresarias e fiscalidade, é professor
universitário, consultor de empresas na área financeira, é coach e mentor.