O preço do gás natural atinge um máximo histórico no valor de 194,72 euros por megawatt hora (MWh)

Desde o dia em que a Rússia anunciou que iria realmente avançar com os seus ataques militares, a tensão entre Rússia-Ucrânia agravou-se, bem como o preço do gás natural no continente europeu, de acordo com a Theice.

O preço do gás natural tem registado um aumento acentuado desde o início da guerra devido à possível interrupção de fornecimento de gás por parte da potência russa, sendo os principais lesados os países ocidentais que dela estão totalmente dependentes.

Em relação ao barril de Brent, este verificou um preço equivalente aos 113,02 dólares, um máximo igualmente histórico que não se verificava desde 2014.

Porém, os mercados irão estar atentos à reunião que ocorreu ontem, marcada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que contou com a presença dos principais fornecedores, a Rússia. O objetivo da reunião foi discutir como erradicar a subida acentuada dos preços do gás e petróleo.

Desta forma, os países ocidentais importadores de gás à Rússia irão verificar aumentos nas suas despesas dada a subida acentuada dos bens. Portugal, que apesar de apresentar uma reduzida exposição ao gás russo, irá também sofrer com a subida da cotação de contratos como o TTF (Title Transfer Facility) que tem efeitos em quase todos os mercados europeus de gás natural, tendendo a aumentar os preços grossistas desse combustível, face ao clima de guerra vigente.

No entanto, o Governo português já tinha garantido na semana passada que o “abastecimento do Sistema Nacional de Gás e do Sistema Petrolífero Nacional estão salvaguardadas” no país. 

Autor: Duarte Talhão

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