Os carros da atualidade são cada vez mais sofisticados e equipados de alta tecnologia. Mesmo as versões “mais tradicionais” de um carro costumam vir equipadas com, no mínimo, um sistema Android ou IOS, mais propriamente com soluções como o Android Auto ou o Car Play.
A fabricante alemã de automóveis BMW também segue por este caminho, dotando os seus veículos de opções da Google e Apple.
No entanto, daquilo que se tem vindo a tornar público, estas propostas de tecnologia equipada têm vindo a falhar e a própria BMW tem vindo a lançar os seus automóveis sem o suporte para Android Auto e Apple CarPlay.
Apesar de ser algo novo na indústria automóvel, esta nova posição tem ganho novos adeptos nas diferentes marcas. Cada vez mais os carros são lançados sem terem todos os componentes, garantindo assim que as entregas aconteçam nas datas definidas.
Os componentes em falta nos automóveis da marca alemã, em nada afetam o bom funcionamento e segurança do veículo, pois tratam-se de acessórios – muitas vezes apelidados de “extras”.
A BMW, mesmo a propósito dos sistemas de navegação, chegou a proceder a uma troca de chips.
Daquilo que até ao momento foi revelado, a ausência destes sistemas levou a que o suporte do Android Auto e do Apple CarPlay viesse a ser removido, ainda que temporariamente.
Tudo se deve ao facto de ainda não se poder dar como algo garantido e 100% fiável, mas o seu regresso é expectado – deverá chegar dentro de algumas semanas aos carros da BMW.
Daquilo que a própria marca revelou, este cenário terá começado no início deste ano devido a limitações técnicas.
No entanto, a fabricante alemã já garantiu que através de uma simples atualização OTA, a ser lançada até ao final de junho deste ano, se conseguirá pôr tudo de volta ao normal.
Ao que se apurou até à data, ainda não se sabe ao certo qual a dimensão deste cenário, mas é um facto que já está a afetar vários países da Europa.
A falta de chips e outros componentes, que se revelou uma crise de muitas outras fabricantes automobilísticas, tem levado a que muitas marcas tenham de tomar decisões similares à adotada pela BMW, vendo-se forçadas a lançar carros com componentes em falta.
O que foi mais usualmente acordado foi que, num momento posterior, o dono da viatura o leve até ao concessionário, de modo que o seu veículo fique totalmente equipado como um “de origem”.
Sérgio Garcez, 20 anos, natural de Viana do Castelo. Atualmente frequenta o 3.º ano da licenciatura em Gestão na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Dado o seu interesse pela área financeira e o seu gosto pela escrita, ingressou na MeuCapital em março de 2022, com o objetivo de promover a literacia financeira em Portugal.
