Resultados desiludem: Meta cai $230 mil milhões em perda histórica

Esta quinta-feira, dia 3 de fevereiro de 2022, as ações da Meta, empresa que controla o Facebook,  o Instagram, o WhatsApp e o Messenger, fecharam com um resultado bastante negativo, tendo registado uma queda de 26% em Wall Street – o que corresponde a uma redução de 230 mil milhões de dólares do seu valor de mercado. Perante esta situação, as ações do Facebook ($FB), controlado pela Meta, passaram a estar cotadas a 237,76$. Este foi o valor de encerramento mais baixo de sempre, ultrapassando a queda de 19%, em julho de 2018.

Esta tendência registou-se depois de, no dia anterior, a empresa ter anunciado a perda de utilizadores na América do Norte, uma queda no seu lucro no último trimestre de 2021 e, ainda, uma previsão de crescimento das receitas abaixo daquilo que era expectável para o primeiro trimestre de 2022.

No que se refere aos utilizadores, deve realçar-se a perda de um milhão, apenas na rede social Facebook.

Quanto à faturação do ano anterior, a empresa apurou um resultado líquido de 10,3 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2021, traduzindo-se numa queda de 8%, face ao período homólogo de 2020.

De acordo com a Refinitiv, os analistas previam um valor de 30,15 mil milhões de dólares para o primeiro trimestre de 2022. Contudo, a previsão de receitas da empresa está entre os 27 e os 29 mil milhões de dólares para o mesmo período de 2022, demonstrando, assim, uma grande disparidade entre as duas perspetivas, dececionando os analistas.

A empresa afirmou que a base para a justificação destes acontecimentos está nas mudanças de privacidade no iOS da Apple ($AAPL), o que resultou numa perda de 10 mil milhões de dólares, prevista para este ano. Além disso, afirmou também que a exigência dos desafios macroeconómicos, como a inflação e as falhas ao longo da sua cadeia de abastecimento, estão a impactar de forma significativa os orçamentos.

Adicionalmente, deve-se considerar a forte aposta por parte do Facebook em produtos que geram menos receita no curto prazo, mas que poderão conduzir a um grande potencial de crescimento no longo prazo, com o Reels no Instagram.

Autor: Rodrigo Gonçalves

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