Wall Street encerrou a primeira semana do ano com perdas diárias e semanais, com os investidores preocupados com a subida das taxas de juro nos EUA para combater a inflação e as recentes notícias sobre a variante de Covid-19, Ómicron.
As ações caíram na última sexta-feira após o crescimento do emprego nos EUA ter falhado as expectativas. O relatório de emprego dos EUA de dezembro mostrou que o mercado de trabalho estava próximo do máximo emprego, apesar de este ter aumentado muito menos do que o previsto em dezembro.
A ata da reunião do Banco Central de dezembro, divulgada na última quarta-feira, mostrou que os funcionários do Banco Central dos EUA consideram que o mercado de trabalho estava no limite e destacou que o Fed (Reserva Federal Norte-Americana) poderá subir as taxas mais cedo do que o previsto.
Segundo Michael Arone, Chefe Estratégico de Investimento da State Street Global Advisors em Boston, “A opinião dos investidores é que o mercado de trabalho continua apertado apesar da manchete falhar”
O Nasdaq registou a maior queda percentual semanal desde Fevereiro de 2021 e liderou as quedas diárias nos principais índices.
O Dow Jones Industrial Average ($DJIA) encerrou a sessão com uma queda de 0,02%, para 36.228,20 pontos. O S&P 500 ($GSPC) desceu 0,42%, para 4.676,51 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq ($IXIC) recuou 0,98%, para 14.934,57 pontos.
Ao longo da semana, o Dow Jones Industrial Average ($DJIA) caiu 0,3%, o S&P 500 ($GSPC) caiu 1,9% e o Nasdaq ($IXIC) caiu 4,5%.
O volume nas bolsas americanas foi de 10,21 mil milhões de acções, comparativamente à média de cerca de 10,4 mil milhões para a sessão completa durante os últimos 20 dias de negociação
Os principais índices bolsistas dos EUA encerram a primeira semana do ano em queda, face à preocupação dos investidores relativamente às implicações que a variante Ómicron, altamente contagiosa, significará para os negócios e mercados globais, e à subida das taxas de juro nos próximos meses.
Autora: Maria Resendes