6 dicas para poupar no gás

A invasão russa à Ucrânia levou vários países da comunidade internacional a discutir sanções a aplicar à Rússia, entre as quais a proibição – no caso dos EUA – ou a diminuição – no caso da União Europeia – das importações do gás natural deste país. Em resposta, a Rússia ameaçou retaliar, conduzindo a uma escalada dos preços do gás natural.

Portugal é dos países europeus que menos depende do gás russo. Segundo dados da Eurostat, no ano de 2020, a maior parte do gás natural importado para uso nacional tinha origem na Nigéria; os Estados-Unidos foram o segundo maior fornecedor, seguidos da Rússia, com uma fatia de 9,7% de todas as importações. No entanto, o mesmo não se aplica à União Europeia, já que 40% do total de importações de gás natural tem origem russa. 

Apesar de estas ameaças não terem passado disso mesmo, os preços do gás natural têm registado um aumento acentuado desde o início do conflito.

Por esta razão, é importante adotar melhores hábitos de consumo para conseguir poupar e reduzir as despesas relativas ao consumo de gás, nomeadamente:

  1. Escolher a melhor tarifa e o escalão de gás adequado; existem portais como o  “Poupar Energia” – no caso do gás canalizado – ou a ferramenta da Deco Proteste – no caso das botijas de gás – onde é possível fazer simulações quanto ao consumo de gás natural que é feito em casa e perceber quais os tarifários mais económicos e que melhor se adequam ao perfil de cada pessoa (no primeiro caso) ou quais os preços médios praticados em cada zona por botija de gás (no segundo caso).
  2. Otimizar os consumos de gás natural da cozinha, colocando panelas e frigideiras no bico do fogão mais adequado e desligando o lume uns minutos antes de completar o tempo de cozedura para que o calor seja aproveitado;
  3. Tomar banhos rápidos – que é também uma ótima forma de poupar na fatura da água e de ajudar o ambiente;
  4. Optar por formas de aquecimento alternativas, como é o caso de painéis fotovoltaicos, pavimentos aquecidos ou bombas de calor;
  5. Ter atenção ao estado dos eletrodomésticos – para além de fugas de gás, que podem, inclusive, ser perigosas, um aparelho a gás que esteja desregulado pode consumir mais do que o suposto;
  6. Reduzir a temperatura do esquentador em alturas de mais calor.

Autor: Carolina Miguel Ferreira

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