União Europeia estuda novas sanções contra a Rússia

Dada a insistência da potência russa face à invasão contra a Ucrânia, a União Europeia está a trabalhar novas sanções económicas não relacionadas com o setor da energia.

No passado sabádo, 26 de março, o comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, comunicou que Bruxelas e Washington estão a “trabalhar no património dos oligarcas, na conversão de rublos, para evitar que essas sanções, já tão importantes, sejam contornadas. Recentemente, os Estados Unidos colocaram na mesa outros pacotes direcionados às tecnologias e ligadas à indústria militar russa, e esse é um caminho que a UE pode seguir”.

Sobre a operação ofensiva militar sobre a Ucrânia, Gentiloni refere que o impacto da guerra na economia europeia será limitado e que, em concordância com as previsões efetuadas pelo Banco de Portugal, “certamente teremos uma desaceleração do crescimento, um impacto desta nova crise, mas não estamos destinados a um caminho de crescimento negativo ou recessão”, referiu.

“Temos uma previsão para a Europa de 4%, para a Itália 4,2%, essas são as previsões para janeiro. No dia 16 de maio apresentarei as novas previsões europeias. Haverá uma desaceleração do crescimento, certamente que os atuais 4% na Europa são otimistas e não chegaremos lá”, finalizou.

Desta forma, a UE encontra-se a desenvolver novas medidas para continuar a punir fortemente o valor do rublo bem como todo o património que está a financiar a invasão especial ordenada por Vladimir Putin que até ao momento já matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

Autor: Duarte Talhão

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