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Poderá a Rússia aceitar criptoativos em vendas de petróleo e gás?

Depois de 24 de fevereiro, com o início da invasão russa na Ucrânia, uma parte significativa dos países ocidentais decidiu implementar sanções à Rússia numa tentativa de demover Vladimir Putin e prejudicar a oligarquia russa que o rodeia, travando o financiamento da guerra. 

Para isso, vários países decidiram fechar o espaço aéreo a aeronaves russas, retirar os bancos russos do sistema SWIFT, bloquear contas ligadas a oligarcas russos e congelar reservas de outras moedas, especialmente dólares, do Banco Central da Rússia.

As primeiras consequências destas sanções foram a brutal desvalorização do rublo em relação ao euro e ao dólar, e a abrupta subida de preços. No entanto, vários países continuam a comprar o principal bem exportado pela Rússia, o petróleo e o gás natural.  Os seus aumentos de preço têm dado apoio aos russos nesta situação.

Para manter o seu fluxo de vendas de petróleo e gás natural, e derivado à dificuldade russa de conseguir efetuar transações em moedas convencionais estrangeiras, a Rússia pondera recorrer à aceitação de criptomoedas nas trocas comerciais com países amigos, relacionadas com o petróleo e o gás natural. Esta afirmação foi produzida pelo Presidente da Comissão de energia do Duma, Pavel Zavalny. Assim, as trocas estariam facilitadas, uma vez que grandes bolsas de criptomoedas permanecem em solo russo (Coinbase, Binance e Kraken).

Esta ação seria uma forma dos russos contornarem as sanções, fomentando relações com vários dos seus aliados, como a China e a Turquia. Ainda, os países que efetivaram as sanções continuaram a pagar o produto de forma física, seja pela via do rublo, seja pela utilização do ouro como meio de pagamento, apesar de muitos dos contratos em vigor imporem que a troca seja efetuada em euros. No entanto, países como a China iriam utilizar as criptos, ou outro qualquer meio que lhe seja favorável.

Desde o início da guerra que os criptoativos demonstram várias evoluções. Primeiro, a Ucrânia tornou-se um novo criptoestado, seguindo as pisadas de El Salvador. Depois, o elevado fluxo de troca entre rublos e criptos, que atingiu valores máximos desde maio, ajudou o Kremlin a fugir às consequências das sanções. Tudo isto poderá levar a uma normalização das criptos, tal como refere Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora do mundo, gerindo cerca de 10 biliões de dólares.

Autor: Mário Costa

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