Ryanair apresenta prejuízos de 355 milhões de euros

A Ryanair Holdings plc (RYAAY) anunciou, na passada segunda-feira, que encerrou o ano fiscal de 2022 com prejuízos de 355 milhões de euros.

Este é um valor que, apesar de aparentemente muito elevado, se encontra abaixo das previsões da empresa de cerca 370 milhões de euros. 

Além disso, este resultado representa uma recuperação de 65% face ao ano anterior, no qual se haviam registado perdas na ordem dos 1015 milhões de euros. 

De relembrar que a Ryanair atingiu lucros de cerca de mil milhões no ano fiscal terminado em março de 2020, último exercício antes do início da pandemia da covid-19.

A transportadora aérea low-cost revelou, igualmente, através do seu CEO Michael O’Leary, um forte crescimento de 193% no volume de negócios face ao ano fiscal transato. No entanto, registou-se uma diminuição de 27% na tarifa média 

A evolução favorável da situação pandémica permitiu uma recuperação significativa no número de passageiros que se fixou nos 97,1 milhões, em relação aos  27,5 milhões registados em 2021. 

Contudo, segundo dados da companhia irlandesa, os valores de passageiros continuam abaixo (em 35%) dos atingidos antes da pandemia. A ocupação dos aviões também aumentou em 2022, de 71% para 82%

Deve ser destacado, adicionalmente, uma subida exponencial de 193% no valor das receitas que se fixaram nos 4,8 mil milhões. Todavia, verificou-se custos operacionais de 5,27 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 113% face a 2021.O CEO Michael O’Leary acrescentou, ainda, que não é razoável fazer-se uma projeção dos resultados do corrente exercício enquanto este não atingir, pelo menos, a metade. As razões prendem-se com a imprevisibilidade da pandemia e da guerra na Ucrânia.

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