Problemas nas reservas mundiais de cereais. Portugal quer duplicar a produção.

Este sábado, em Leiria, a Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, afirmou que Portugal pretendia duplicar a sua produção de cereais de forma a produzir cerca de 40% do que consome.

Simultâneamente, na passada sexta-feira, a ministra informou que as reservas de cereais em Portugal tinham duplicado, passando de 15 dias para 1 mês. Segundo a mesma, isto acontece desde o início do conflito armado na Ucrânia que tem provocado instabilidades nas importações e comércio internacional.

Quando questionada sobre alternativas no fornecimento de cereais, a mesma informou que Portugal tinha estabelecido relações com diversos países de forma a garantir o aprovisionamento. 

Salientou que “estão garantidas as condições para não haver falhas nos stocks” e que já existiam contratos com mercados estrangeiros de forma a permitir que não existam falhas. 

Em adição, a ministra declarou que no início de 2023 existiria “novo pacote financeiro com regras novas para estimular a agricultura e a transformação em Portugal” que seria fundamental para que exista uma transição  tecnológica dos agricultores permitindo que tenham uma maior rentabilidade.

Segundo a mesma, isto pode ser feito através da inovação no setor e de investimentos que permitirão melhorar a qualidade do solo, disponibilidade de água e diminuir as consequências ambientais.

“Mesmo durante a pandemia, as exportações portuguesas continuaram a aumentar a um ritmo de 5% ao ano, semelhante ao que vinha a acontecer nos últimos dez anos. E já no primeiro trimestre deste ano, as exportações do complexo agroalimentar subiram mais de 13%, sem deixar de alimentar os portugueses, pese embora também as importações vão crescendo, mas crescem a um ritmo menor, o que tende a equilibrar esta balança comercial”, acrescentou.

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acredita que a estratégia para aumentar a produção é uma notícia positiva. O Presidente acredita que as circunstâncias relativas à situação política e económica europeia permitem que Portugal possa ter um forte crescimento nesta área. 

Marcelo afirma que a aposta nos cereais é conjunta entre o Governo e os agricultores e só deste modo é possível rentabilizar este setor da economia que já tinha sido muito próspero em Portugal, no passado.

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