Quantos países da UE já não importam gás russo?

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia já leva mais de 100 dias, o que faz com que cada vez mais países pertencentes à União Europeia encontrem alternativas ao gás natural russo, como forma de sanção para com o país do leste.

A União Europeia é o resultado de um gradual aprofundamento do processo de integração europeia que teve a sua génese após a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, é constituída por 27 estados membros independentes situados na Europa.

Como resposta ao ataque militar cruel e sem precedentes provocado pela Rússia no país vizinho Ucrânia, a União Europeia tem vindo a estudar uma série de sanções, sendo a maioria destas de carácter económico e financeiro, numa altura em que já vamos em 6 pacotes de sanções por parte da UE.

Uma das medidas com maior impacto na balança financeira russa é o boicote ao gás natural da Gazprom, uma empresa de energia controlada pelo governo russo.

Lituânia foi o primeiro país da UE a dar o primeiro passo

A 31 de março, um mês e onze dias depois do início do massacre, a Lituânia foi o primeiro país da União Europeia a prescindir do gás russo. Em 2015, 100% do gás que chegava à Lituânia era importado da Rússia, número esse que tinha vindo a diminuir após o país ter construído uma reserva de gás natural em Klaipeda.

Seguem-se as restantes repúblicas do Bálitco

Uma semana após a drástica política da Lituânia, as restantes repúblicas do Báltico seguiram o mesmo caminho da Lituânia e cortaram as relações que havia entre o gás russo e os seus países. 

A solução destes países passa pelo fornecimento de gás ser feito principalmente através do terminal de Gás Natural de Klaipeda, bem como pelo depósito de reservas existente na Letónia.

Assim, apesar da dependência do gás natural russo ainda perdurar em muitos países da União Europeia, um caminho alternativo a esta dependência está a ser estudado, o que se espera que chegue antes da chegada dos meses de maior frio.

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