Hotéis portugueses com crescimento de 100%.

O setor do turismo está a ultrapassar dificuldades quanto à escassez de trabalhadores que influencia negativamente o setor e toda a logística envolvente.

Porém, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou, que o alojamento turístico registou 2,7 milhões de hóspedes em junho, um valor superior ao do mês de maio.

O setor do turismo é uma das importantes fontes de receitas do país e dessa forma, a questão principal deste ano pós-pandemia será perceber se o setor tem capacidade de atingir os números recorde que foram registados no ano de 2019.

Segundo o INE, “o sector do alojamento turístico registou 2,7 milhões de hóspedes e 7,2 milhões de dormidas em junho de 2022, correspondendo a aumentos de 97,3% e 110,2%, respetivamente. Em comparação a junho de 2019, registaram-se diminuições de 2,6% e 0,4%, respetivamente.”

Quanto ao mercado interno, este contribuiu com 2,3 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 4,8 milhões no mês de junho. Face ao período homólogo de 2019, o mercado interno cresceu 7,0% e os mercados externos diminuíram 3,5%. 

Já no primeiro semestre de 2022, as dormidas aumentaram 252,4% (mais 84,1% nos residentes e mais 529,5% nos não residentes), enquanto que face a 2019 as dormidas decresceram 7,0%, como consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-11,9%), dado que as de residentes aumentaram 5,2%.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 70,6 euros em junho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 111,8 euros. Em relação a junho de 2019, o RevPAR aumentou 13,6% e o ADR cresceu 14,6%.

Relativamente aos proveitos acumulados no primeiro semestre de 2022, estes cresceram 308,1% no total e 311,8% nos relativos a aposento (mais 4,8% e mais 5,8%, face a igual período de 2019, respectivamente). Os proveitos totais aumentaram 157,0% para 545,4 milhões de euros, e os proveitos de aposento atingiram 416,4 milhões de euros, refletindo um crescimento de 165,4%. Ao comparar com junho de 2019, registaram-se aumentos de 17,0% e 17,4%, respectivamente.

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