Grécia sai do regime de vigilância reforçada após 12 anos

No decorrer da crise financeira de 2008 e da crise da dívida pública europeia no início da década de 2010, a Grécia necessitou de uma intervenção pela União Europeia, Banco Central Europeu, e FMI (coloquialmente designados de Troika), no âmbito da manutenção da estabilidade das suas contas públicas.

Para esse efeito a Grécia beneficiou de cerca de 290 mil milhões de euros de ajuda financeira, repartidos em três pacotes de auxílio, em contrapartida à tomada de ações estruturais e de austeridade no âmbito da estabilização da sua situação financeira. Após o fim do último pacote de auxílio, cessado em 2018, o país foi colocado em regime de vigilância reforçada por parte das organizações supra governamentais, no âmbito da averiguação da manutenção das mudanças implementadas.

Após 12 anos desde a primeira intervenção, em 2010, e 4 anos após o fim do terceiro pacote de auxílio, a 2 de Agosto de 2022 a Comissão Europeia removeu o país do regime de supervisão, percepcionando o mesmo como estando mais resistente e não constituindo um risco à estabilidade económica, financeira e monetária da União.

Autor: Gabriel Pereira

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