A Easyjet é uma companhia aérea low-cost criada em março de 1995 pelo empresário grego Stelios Haji-loannou , cujo primeiro voo foi em novembro do mesmo ano entre Londres e Glasgow.
O ano de 2020 foi um ano particularmente negativo para esta companhia. Com o surgimento do Covid-19, as fronteiras fecharam, o mundo parou, não sendo os aviões uma exceção.
Devido às restrições no mercado de trabalho onde opera esta transportadora (maioritariamente na Europa), esta registou, pela primeira vez em 25 anos, um prejuízo anual de mais de 1.200 milhões de euros, sendo que as receitas caíram mais de 50% face ao ano de 2019.
Com a redução gradual das regras impostas pela Covid-19, a companhia viu os seus resultados a crescerem de uma forma bastante positiva, com uma capacidade a 80% dos níveis pré-pandemia.
Segundo o diretor executivo Johan Lundgren , “desde que as restrições de viagem foram removidas, a EasyJet viu uma forte recuperação no comércio, o que resulta numa perspetiva positiva para a Páscoa e além dela, com volumes diários de reservas para o verão atualmente superando os do mesmo período no ano fiscal de 2019”.
Contudo, apesar desta evolução de resultados, a low-cost britânica afirmou que se encontra a enfrentar uma escassez de tripulantes. Os mesmos afirmam que o horário sobrecarregado e a miserável quantia de comissões recebidas pelos mesmos está na origem da falta de pessoas disponíveis para trabalhar.
Posto isto, a companhia teve de se reinventar para colmatar a ausência de pessoal para um verão que se avizinha.
Uma vez que o número de tripulantes necessários é determinado pelo número de passageiros que voam, a Easyjet pretende remover assentos da última fila dos seus A319. Com isto, o número máximo de passageiros a bordo passa a ser de 150, reduzindo o número de tripulantes de quatro para três.
Segundo a própria companhia, “Esta é uma maneira eficaz de operar nossa frota, ao mesmo tempo em que criamos resiliência e flexibilidade adicionais em nossa operação neste verão, onde esperamos voltar aos níveis de voo próximos de 2019”.
João Fonte, 20 anos, natural da Póvoa de Varzim. Atualmente frequento o 3º ano da licenciatura em Gestão na FEP e pretendo seguir mestrado em Finanças. Com um gosto particular pela aventura e a descoberta de novos horizontes, estou a realizar mobilidade internacional, através do programa Erasmus +, na School of Economics and Business Ljubjana. Dado o meu interesse pela área financeira, ingressei na Meu Capital em março de 2022. Tem sido uma experiência fantástica, através da qual tenho aprendido a saber gerir melhor o meu tempo e a aprender sempre mais sobre uma das áreas mais interessantes a nível mundial.
