Segundo previsões da Allianz Trade, uma das líderes mundiais em seguros e gestão de ativos, a economia portuguesa deve ter um crescimento de 6,3% no ano de 2022.
A previsão surge de uma análise divulgada na passada terça-feira por analistas financeiros da Allianz, acionista da COSEC (Companhia de Seguro de Créditos), que estima que o crescimento português seja de 6,3% este ano e faz previsões sobre os restantes países da zona euro.
O crescimento indicado na análise é relativo ao produto interno bruto (PIB), que corresponde à soma em valor de todos os bens e serviços produzidos numa determinada região.
Relativamente a outros países europeus, a Allianz estima que a França tenha um crescimento de 2,5 % em 2022 e de 1,5% em 2023. A Alemanha deverá ter uma aumento do PIB em 1,7% este ano e de 1,4% em 2023 e a Espanha tem perspetivas de crescimento para 2022 de 3,9% e para o próximo ano de 1,9%.
Na inflação, que nada mais é que a subida generalizada dos preços, o estudo aponta que Portugal deve ter um um valor percentual de 5,6% em 2022 e regredir para 3% no ano de 2023.
Segundo o economista Ludovic Subran, da Allianz Trade: “Não esperamos assistir a uma forte dinâmica de crescimento económico na zona euro no próximo ano. Há alguns obstáculos, como os preços altos da energia, uma elevada incerteza e o agravamento das condições de financiamento que são de natureza estrutural”
Devido ao conflito armado na Ucrânia, a empresa reviu as suas previsões, que podem ser encontradas no estudo “Economic and Market Outlook: Running up the hill” com data de publicação no website da empresa de 27 de junho de 2022.
Segundo o mesmo, a expectativa para as insolvências é a de uma diminuição, ou seja, a nível global, uma de recuperação em 10% em 2022 e em 14% no ano de 2023. O estudo acrescenta que um em cada três países vai retornar a um nível pré-pandémico em 2022 e dois em cada três em 2023.
Gabriel Gomes,19 anos, natural do Porto. Frequenta a licenciatura de Gestão de Marketing no Instituto Português de Administração e Marketing. O fascínio pelo mundo financeiro e pela realidade económica em Portugal levou ao início do percuso no MeuCapital, motivado para desenvolver a literacia financeira portuguesa.