De acordo com a edição de 2023 do estudo “A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos”, o qual foi desenvolvido pela Marsh Portugal, os ciberataques constituem o risco que mais preocupa as empresas este ano. Além dos ciberataques, as empresas temem a inflação e a instabilidade política.
Riscos para as empresas
No universo dos 132 líderes empresariais de vários setores de atividade inquiridos no âmbito do referido estudo, cerca de 46% consideram os ataques cibernéticos como a sua principal preocupação. Em segundo lugar, surge a instabilidade política e social com 45%. A fechar o pódio em terceiro lugar, está o risco da inflação, seguido pela retenção de talentos e finalmente, pelas falhas na cadeia de abastecimento.
Ataques cibernéticos como principal preocupação
Segundo o especialista de risco da Marsh Portugal, Fernando Chaves, as empresas ao manifestarem como principal preocupação o risco de ataques cibernéticos, evidenciam um nível de maturidade relativamente baixo na preparação para este tipo de ataques, apesar de já ser possível denotar uma cada vez maior conscientização para a temática da cibersegurança.
Maior risco que o mundo vai enfrentar: Inflação
No que respeita aos riscos que o mundo irá enfrentar em 2023, os inquiridos no âmbito deste estudo não tem dúvidas: o maior perigo é a inflação. Em segundo lugar, temos a falha de medidas de cibersegurança, seguindo-se os eventos climáticos extremos e a estagnação económica prolongada.
Conscientização para a gestão de riscos
O estudo realizado pela Marsh Portugal revela que 50% das empresas estão a considerar dar uma maior importância à prática da gestão de riscos, enquanto que 34% pensam dar somente uma importância suficiente ao assunto.

Patrícia Neves, 24 anos, natural de Coruche no distrito de Santarém. Licenciada em Jornalismo e apaixonada pela escrita. Tem experiência como Content Writer and Content Producer e gosto de todos os temas que estejam relacionados com o mundo. Além disso, desenvolvi, por intermédio de experiências e formação, interesse nas áreas da economia e finanças.