Apple reduz produção do iPhone 14

A Apple ($AAPL) terá cancelado os seus planos de aumento de produção dos seus novos iPhones por não se ter verificado um aumento da procura dos novos modelos como a empresa previa. 

Nas semanas que antecederam a apresentação dos novos iPhones, que se realizou no dia 7 de setembro, a empresa terá revisto em alta as vendas do iPhone 14, e avisado os seus fornecedores para um possível aumento de produção na ordem dos 7%.

Após o começo das vendas dos novos modelos, ao verificar que a procura não correspondia às expectativas, a empresa sediada na Califórnia terá dito aos seus fornecedores para cancelarem os planos de aumento de produção dos modelos iPhone 14, aumento esse que deveria situar-se nos 6 milhões de dispositivos extras na segunda metade deste ano. A Apple deverá então manter a produção de 90 milhões de dispositivos na segunda metade do ano, em linha com a produção do ano passado e com as expectativas que a empresa teria no verão.

No entanto, nem tudo são más notícias para a empresa. A procura dos modelos mais caros, 

a linha iPhone 14 Pro, está mais elevada que a da linha mais barata. Pelo menos um dos fornecedores da Apple terá mudado a sua capacidade produtiva do iPhone 14 para o iPhone 14 Pro.

Os analistas acreditam que as novas inovações presentes nos modelos Pro, e a falta dessas mesmas nos modelos regulares, que em muito se assemelham com os modelos do ano passado, poderá justificar a mudança na preferência dos consumidores.

A Apple começou também a produção do iPhone 14 na Índia, esta semana, de forma a aliviar alguns dos seus fornecedores situados na China. Esta é a primeira vez que a empresa começa a produção do último modelo no país apenas algumas semanas após o anúncio oficial dos novos modelos. A empresa apenas iniciou a produção do iPhone 13 na Índia em abril, cerca de 7 meses após o lançamento oficial.

A empresa deverá produzir 25% dos seus iPhones na Índia a partir de 2025, sendo que atualmente apenas 5% são produzidos no país (cerca de 1 milhão de dispositivos por mês).

Com o aumento da inflação, os receios de uma recessão e a guerra na Ucrânia, a procura por novos telemóveis terá diminuído a nível global, sendo esperado que o mercado dos smartphones diminuía 6,5% este ano, para 1,27 mil milhões de novas unidades vendidas este ano, de acordo com dados revelados pela IDC.

A China, o maior mercado de smartphones, encontra-se numa situação económica desfavorável que afetou a venda dos dispositivos das marcas nacionais, bem como as vendas dos novos iPhones. As vendas da linha iPhone 14 nos primeiros três dias após o começo da sua comercialização terá sido 11% inferior às vendas do seu predecessor, o iPhone 13.

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