Quais os bens mais afetadas pela crescente inflação?

Perante as condições exógenas ultrapassadas a nível mundial, nomeadamente a pandemia covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia, os países tiveram de reavaliar a taxa de inflação que estaria inerente à diminuição da oferta de recursos pelas diversas vertentes do exterior.

Com isto, a nível mundial verificou-se uma subida ligeira dos preços o que veio a afetar a carteira dos portugueses e, assim, os governantes de cada país estabeleceram medidas para combater esta diminuição do poder de compra.

Após uma reapreciação feita pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), foi  confirmado o valor que tinha sido estimado no mês de março para a taxa de inflação. O valor indicado corresponde a uma taxa de inflação de 5,3% que relata ser o valor mais alto desde o ano de 1994.

Isto significa que os portugueses conseguirão ter acesso a uma menor quantidade de bens adquiridos em tempos anteriores para o mesmo preço. 

Em parte, é importante citar os bens que mais sofreram variações percentuais dos seus preços maiores. Assim, destacamos uma subida de 20% para a laranja, 15% para a pescada, a polpa de tomate sobe 11% e o tomate 10%, os cereais integrais sobem 10% e o atum em posta de óleo vegetal sobem 9%.

Os aumentos destes bens essenciais provêm, fundamentalmente, da subida das matérias que os compõem, nomeadamente, cereais e adubos, mas também pela subida progressiva dos combustíveis.

Torna-se relevante que o país incentive uma maior exploração do setor agrícola, de modo a combater o impacto da subida de bens face à exposição que o país apresenta a níveis de importação de bens, dado que a autossuficiência de cereais no país não ultrapassa os 19,4%.

Autor: Emanuel Coelho

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