Medidas previstas no Plano Nacional de Poupança de Energia

A crise energética tem sido um tema preocupante para os governos europeus. A situação crítica entre a Rússia e a Ucrânia veio oscilar o fornecimento de gás entre a potência russa e os países ocidentais, tendo estes agora que se precaver perante um corte máximo de gás russo. Desta forma, são necesárias medidas que promovam a poupança e o máximo aproveitamento das reservas disponíveis e o governo português, tal como outros governos, apresentou a sua estratégia através do Plano Nacional de Poupança de Energia.

Reduzir o caudal e a temperatura da água que sai das torneiras, diminuir a quantidade de água utilizada na lavagem de pavimentos, minimizar o número de lavagens de veículos e adotar estratégias de redução do consumo de água nos sanitários através de mecanismos de descarga dupla e diminuição do volume disponível dos reservatórios são algumas das medidas previstas no chamado Plano Nacional de Poupança de Energia, aprovado pelo Governo.

Estas medidas vão ser obrigatórias para os serviços da Administração Pública, incluindo as escolas, mas deixam excluídos os hospitais e os lares por razões de saúde pública. Segundo o governo, este plano irá permitir reduzir 5% do consumo habitual de gás natural e o plano será monitorizado pela Agência para a Energia (Adene).

À semelhança do que o governo alemão ordenou, a regra de reduzir o consumo energético em piscinas e complexos desportivos passa pela regulação da temperatura da água das piscinas cobertas para 26°C e diminuição de 2°C na temperatura de aquecimento ambiente onde se inserem as piscinas (para 28°C).

A prioridade do governo português é que surja uma redução de consumo de bens energéticos como o gás e eletricidade e dessa feita, as medidas restritivas não irão terminar por aqui. De acordo com o Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, este já tinha adiantado que este plano acompanha medidas de redução de consumo de eletricidade quando os estabelecimentos não estão a funcionar, a diminuição das horas que luzes decorativas estão ligadas fora do que são os horários considerados normais, por exemplo a partir da meia-noite, e tudo o que sejam temperaturas dentro dos estabelecimentos (climatização interior com máximos de temperatura no inverno e mínimo no verão).

O país deve seguir assim com as indicações dadas pela Comissão Europeia, salientando a poupança como o principal contribuinte para ultrapassar a crise energética que a Europa e zona Euro estão a viver.

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