EUA criam 528 mil postos de trabalho e fazem desemprego recuar

O Departamento do Trabalho norte-americano anunciou na passada sexta-feira que o emprego acelerou praticamente em todos os setores no mês de julho.

Com esta aceleração, o emprego nos Estados Unidos da América voltou ao nível pré-pandemia.

A taxa de desemprego caiu para 3,5%, igualando o número de fevereiro de 2020, que foi o menor nível em 50 anos.

Aquela que é considerada por muitos a economia mais poderosa do mundo, criou mais de meio milhão de empregos em julho, mais do que duplicando as expectativas do mercado e dando mais argumentos à Casa Branca e à Fed para contestarem a ideia de uma recessão nos EUA.

Especificamente, está em causa a criação de 528.000 postos de trabalho.

Este crescimento do emprego é uma excelente notícia para a administração do presidente norte-americano, Joe Biden, num ano em que a inflação está a atingir níveis cada vez maiores e que tem feito soar os alarmes de uma possível recessão. 

Inclusive, Joe Biden, declarou que se está a fazer um progresso significativo para as famílias trabalhadoras.

Na semana passada, os fracos dados em relação ao PIB dos EUA levantaram algumas dúvidas em relação ao “estado de saúde” da economia norte-americana.

Contudo, Justin Wolfers, economista da Universidade de Michigan, corrobora da ideia que a criação de emprego em causa é um excelente indicador para a saúde da economia deste país, tendo em conta que, segundo ele, os dados de crescimento do emprego são muito mais confiáveis do que o PIB.

Especialistas defendem ainda que estes novos dados poderão induzir a Fed a não ser tão agressiva na subida das taxas de juro que se avizinha para o próximo mês de setembro.

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