Gestores de insolvência, Bruno Costa e Pedro Pidwell, reconhecem 2664 credores que reclamam uma dívida total de 136,2 milhões de euros à empresa de “handling”. Esta lista é composta por empresas e trabalhadores, tais como a TAP que é quem regista a maior dívida reclamada que ascende a 15,5 milhões de euros.
Foram ainda registados 14,6 milhões de euros classificados como créditos não reconhecidos. Este montante diz respeito, em alguns casos, diz respeito a trabalhadores que não apresentaram documentação necessária ou simplesmente reclamaram créditos que não cumpriam os requisitos necessários.
Segundo o Público, a maior empresa com dívida é a TAP, que detém 49.9% do capital e que pediu a insolvência da empresa de assistência em terra, depois de divergências com o acionista maioritário Alfredo Casimiro.
No total, a dívida da companhia aérea portuguesa ascende a 15,5 milhões de euros, correspondentes a seis créditos diferentes. Destes, o que mais se destaca por ser o maior e por larga margem, é um acordo de transação de equipamentos, tais como reboques e escadas, bem como autocarros. Este crédito é responsável por 10,7 milhões de euros da dívida da Groundforce.
Atrás da TAP temos a ANA (Aeroportos de Portugal) e a seguradora Fidelidade, que reclamam dívidas de 12,7 milhões e 6 milhões, respetivamente.
A TAP está, neste momento, a vender a sua participação na Groundforce, tal como previsto no plano de reestruturação feito pela Comissão Europeia que pretende ver esta transação ser feita até 2025. Neste momento, existem dois interessados, a Swissport e uma empresa que opera no Kuwait, a National Aviation Services.
