Custos das companhias aéreas cresceram 30% este verão

Com a recuperação da confiança dos consumidores após períodos de contágio elevado causados pela Covid-19, o movimento nos aeroportos nacionais aumentou e os custos das companhias aéreas também acompanharam a tendência.

Através desta retoma, as transportadoras aéreas aproveitaram a elevada procura e fizeram encarecer os preços dos bilhetes com aumentos de 30% em média, só neste verão.

O aumento dos preços dos combustíveis foi o principal contribuinte para o aumento dos custos de operações das companhias e dessa forma, os preços das viagens deverão continuar a aumentar nos próximos meses. 

Entre as companhias ‘low cost’ o aumento homólogo foi ainda mais acentuado, na ordem dos 50%. A questão passa agora por perceber se se trata de um fenómeno da conjuntura pós-pandemia, ou se a tendência de aumentos é para manter nos próximos anos. A possibilidade de uma recessão poderá ter um papel determinante na definição desta temática.

A transportadora aérea que mais fez subir os preços dos bilhetes foi a Scandinavian Airlines, com um aumento de 81,5%. Seguem-se a Air France (63,5%), Iberia (57,8%) e a Air Europa (54,7%), como aquelas em que se notou maior variação nos custos, em comparação com os registos do verão de 2021. Em sentido contrário, as que menos fizeram aumentar os custos foram a Aer Lingus (5,6%), Iberia Express (19,4%) e KLM (21,5%).

Esta análise foi realizada a mais 130 mil bilhetes, que foram adquiridos por consumidores de 30 países, juntamente com 17 diferentes companhias aéreas, entre maio e julho, de forma a apurar a tendência de crescimento dos preços dos bilhetes e dos custos de operações de cada organização.

Nem mesmo as companhias aéreas ‘low cost’ fugiram a esta tendência de encarecimento dos bilhetes. Prova disso é que a Ryanair fez subir em 50,1% os custos, como já tinha alertado o CEO Michael O’Leary, enquanto o grupo IAG, ao qual pertence a Iberia, o fez em 43,6%. De entre as transportadoras de baixos custos, as que menos aumentaram as tarifas foram a Iberia Express (19,4%) e a EasyJet (28,5%).

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