É notório que, nos últimos anos, o paradigma da proteção do ambiente tem vindo a ser alterado, principalmente, no que toca ao setor automóvel. As preocupações com o clima são cada vez maiores e torna-se crucial encontrar soluções nos mais diversos campos. Os veículos a combustão são, sem dúvida alguma, os que mais prejudicam o planeta, sendo os veículos elétricos uma alternativa mais amiga do ambiente. Assim, a UE é responsável pela formulação de estratégias que contrariem a tendência negativa relativa à emissão de CO2.
Com vista a alcançar a meta traçada, a União Europeia encontra-se a delinear um conjunto de estratégias que irão ser apresentadas este mês. Uma delas consiste em tornar os veículos elétricos mais baratos, de modo a que sejam “acessíveis para todos os europeus”. Esta informação foi transmitida pelo próprio vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, ao Financial Times.
Entre as diversas medidas, que irão ser divulgadas neste mês de julho, está incluído um aperto nos níveis de dióxido de carbono para todos os carros novos que sejam vendidos e a proposta para que os próprios fabricantes de veículos paguem pela poluição dos seus automóveis. Bruxelas acredita que só assim conseguem aumentar o número de carros amigos do ambiente. “Temos de fazer estas duas coisas para estimular a introdução de veículos elétricos” no mercado, aumentando a oferta e, por consequência, levando a uma descida dos preços.
Porém, ainda não foi definida qualquer data específica para acabar com a venda de carros mais poluentes. No entanto, irá existir um desencorajamento na compra destes. “Não acreditamos que definir uma data para o fim dos carros com motores a combustão seja suficiente”, “mas dizendo à indústria que seremos cada vez mais restritos em termos das emissões envia essa mensagem e empurra-os nessa direção”.
Num mundo cada vez mais sujeito a mudanças, sejam essas positivas ou negativas, é, de facto, evidente que as alterações climáticas são um problema a ter em consideração, sendo o setor automóvel um dos que mais contribui para esta causa. Estas medidas por parte da União Europeia, visam o abrandamento desta situação, que poderá ter consequências devastadoras a todos os níveis.
Autor: Pedro Vicente