União Europeia quer retomar o controlo dos seus ativos financeiros

Cinco anos após o Reino Unido decidir sair da União Europeia (UE), o país continua a controlar cerca de 90 porcento da gestão e monitorização de swaps europeias, situação que está a preocupar Bruxelas e muitos países da União Europeia, visto que a regulação financeira britânica começar a apresentar divergências da do Bloco Europeu, incluindo a nível de ativos financeiros.

Assim, a UE encontra-se focada em retomar o controlo de um dos ativos mais desejados de Londres, que somam cerca de 81 milhões de biliões de euros em contratos de derivados, vitais para o funcionamento da economia global. 

Embora a deslocalização seja positiva para as instituições financeiras europeias, a principal motivação reside no facto de garantir que os governos e Bancos Centrais (NCB’s) conseguem intervir rapidamente e amenizar a situação da zona euro, na eventualidade de uma crise.

Londres demonstra um claro desinteresse em abdicar da gestão destes ativos, mas esta nem é a maior entrave à deslocalização. A grande dificuldade reside em controlar a desestabilização financeira que a deslocalização, de uma parte considerável dos clearing markets, europeus irá provocar.

Ainda, este mês, os serviços financeiros da UE reuniram-se duas vezes com bancos de investimento e gestores de ativos, com o objetivo de tentar definir uma estratégia para realocar milhares de contratos de derivados sem criar instabilidade nos mercados.

Autora: Sofia Magalhães | Fonte: Financial Times

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