O Tribunal de Contas, o qual constitui o principal organismo de fiscalização da despesa pública, levou a cabo apenas uma auditoria à utilização dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, apesar de já terem sido pagos 1.467 milhões de euros no âmbito do referido fundo.
Alguns dados do Plano de Recuperação e Resiliência
No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, já foram pagos mais de 1.467 milhões de euros e atribuídos quase 11.600 milhões de euros, o que por sua vez corresponde a 70% das verbas totais destinadas a Portugal na esfera deste plano.
16.644 milhões de euros até 2026
A juíza-conselheira, Helena Abreu Lopes, responsável pela área dos fundos europeus no tribunal, admitiu a escassez de auditorias realizadas sobre o plano que disponibiliza um total de 16.644 milhões de euros, os quais terão por sua vez de ser gastos até 2026. O prazo estabelecido, o qual é mais curto do que o habitual, obriga a que a execução dos fundos seja realizada de uma forma mais célere sob pena de os mesmos não chegarem a ser utilizados, algo que seria prejudicial para o país.
Fundo bastante recente
Helena Abreu Lopes, juíza-conselheira responsável pela área dos fundos europeus no tribunal, justificou a insuficiente realização de auditorias com o facto de o Plano de Recuperação e Resiliência ser um “fundo bastante recente”.

Patrícia Neves, 24 anos, natural de Coruche no distrito de Santarém. Licenciada em Jornalismo e apaixonada pela escrita. Tem experiência como Content Writer and Content Producer e gosto de todos os temas que estejam relacionados com o mundo. Além disso, desenvolvi, por intermédio de experiências e formação, interesse nas áreas da economia e finanças.