Numa altura em que muitas ‘gigantes tecnológicas’ realizam grandes cortes no número de trabalhadores, os funcionários da Google temem que o mesmo possa acontecer na sua empresa.
Os tempos atuais são de muita incerteza. A inflação crescente e o aumento abrupto das taxas de juro revelam uma recessão que está a chegar num futuro próximo. Este clima de insegurança e dúvida afeta dramaticamente os mercados financeiros e as empresas. Assim, muitas firmas da área da tecnologia têm tomado precauções e realizado despedimentos em massa. A Meta já despediu mais de 11.000 pessoas, reconhecendo que se tratavam de medidas necessárias, após sofrerem perdas enormes nas receitas em advertisement. A Snap anunciou 20% de cortes em Agosto. Mais recentemente, o Twitter despediu mais de metade dos seus funcionários.
Por isso, estes reajustes realizados um pouco por toda a indústria estão a causar muito alarmismo na empresa Google.
Até ao momento, a gigante norte-americana tem evitado os despedimentos dado que o seu negócio não sofreu tanto como o de outras empresas do setor. No entanto, no mês passado, a sociedade revelou que as receitas de publicidade no YouTube foram as menores desde 2013. Além disso, executivos da Google afirmaram que também é necessário tornar a empresa 20% mais eficiente. Este objetivo poderá ser alcançado através da redução de custos de projetos, mas não deixa de preocupar os trabalhadores da empresa com um possível risco de despedimento.
Autor: Francisco Gaspar

Francisco Gaspar, 20 anos frequenta o 2ºano da licenciatura em Economia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). Frequentou a AESE Summer School em 2021. É Coordenador do pelouro de Pedagogia no Núcleo de Estudantes de Economia da FEUC e membro da Júnior Empresa de Estudantes da FEUC (JEEFEUC), tendo sido Project Manager do evento “The Trading Game 2022”