Taxas de juro dos créditos ao consumo vão aumentar em Abril

O Banco de Portugal informou em comunicado que as taxas de juro dos créditos aos consumos irão aumentar no 2º trimestre do ano. Com isto, é esperado que as taxas máximas dos créditos para compra de automóveis novos e usados, bem como as aplicáveis ao crédito pessoal, aos cartões e linhas de crédito e a descobertos sofram aumentos a partir de abril.

Será mais difícil obter crédito para consumo no segundo trimestre do ano, o Banco de Portugal informou no portal do Cliente Bancário que a partir de abril as taxas máximas de diversos créditos destinados ao consumo irão aumentar.

Imagem 1: Taxas máximas aplicadas aos contratos de créditos aos consumidores, Fonte: Banco de Portugal

Tal como vemos pela imagem acima, o organismo que gere a política monetária informou que a partir do próximo mês, a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) máxima aplicável aos contratos de crédito para aquisição de automóveis novos sobe de 3,5% para 4,1% no caso da locação financeira ou ALD e de 8,9% para 9,5% nos créditos com reserva de propriedade e outros.

Também nos veículos usados a TAEG máxima sobe de 5,5% para 6,2% na locação financeira ou ALD e aumenta 0,8 pontos percentuais, para 12,7%, nas operações com reserva de propriedade e outros.

Já nos créditos pessoais, aqueles referentes a despesas com educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, viram as suas taxas de juro máximas aumentar de 6,3% para 6,7%. Nos outros créditos pessoais a taxa máxima é de 13,9%, mais 0,9 pontos percentuais que a atualmente em vigor.

As taxas máximas dos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, bem como ultrapassagem de crédito, foram fixadas em 16,9%, aumentando 1,2 pontos percentuais relativamente à taxa atual.

Estes aumentos nas taxas de juro estão em linha com a política monetária do Banco Central Europeu, os aumentos que se têm verificados eram já esperados derivado aos aumentos que têm acontecido nas taxas de juro diretoras do BCE, que num espaço de menos de um ano aumentaram 3 pontos percentuais, de uma taxa nula até aos atuais 3%.

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