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Numa altura de aumento das taxas de juro, põe-se a questão de qual a taxa de juro que deverá ser utilizada no financiamento de crédito à habitação. Variável, fixa ou mista? Depende das circunstâncias financeiras individuais de cada cliente e das condições do mercado de crédito no momento.
Vamos então ver a diferença de cada taxa
Taxa variável
A taxa variável é geralmente mais baixa do que a taxa fixa no início do empréstimo, podendo aumentar ou diminuir de acordo com as alterações da taxa de juro de referência, que no nosso caso é a Euribor. Esta taxa será a mais adequada, para pessoas que têm uma menor capacidade financeira inicial, dado que a taxa inicial será inferior, consequentemente prestação mais baixa, e, cuja perspetiva de futuro é de que irá melhorar a sua situação financeira, estando disponíveis para correr mais riscos em troca de juros mais baixos no curto prazo.
Taxa fixa
A taxa fixa, por outro lado, não se altera ao longo do empréstimo, o que permite que o comprador saiba quanto vai ter que pagar ao longo do período de vida do empréstimo.
Será a favorita de quem prefere a segurança de saber quanto irá pagar ao longo do empréstimo, independentemente das alterações do mercado de crédito.
Taxa mista
A taxa mista combina taxa fixa, geralmente nos primeiros anos, com taxa variável nos anos
subsequentes. Este tipo de taxa pode ser mais adequada para pessoas que pretendem ter segurança financeira em relação às suas prestações iniciais, em especial no momento presente em que as taxas estão numa trajetória ascendente, mudando mais tarde para uma taxa variável quando houver uma estabilização no percurso das taxas. Estas taxas são definidas aquando da contratação do crédito. Começa-se por uma taxa fixa durante os primeiros três, cinco ou dez anos, dependendo das ofertas de cada instituição bancária, passando posteriormente para uma taxa variável até ao final do contrato de financiamento.
Então qual devo escolher? Variável, fixa ou mista?
Ao decidir entre uma taxa variável, mista ou fixa, é importante considerar a sua situação financeira, as suas expectativas em relação às taxas de juros futuras e seu apetite por riscos. Taxas variáveis podem ser mais arriscadas, mas também podem oferecer a possibilidade de economia caso as taxas caiam.
Taxas fixas proporcionam maior previsibilidade, mas podem ser menos vantajosas caso as taxas de juros diminuam no futuro.
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