Taxa Euribor volta a subir nos três prazos

A taxa Euribor voltou, hoje, a subir nos três prazos: três, a seis e a doze meses para níveis acima dos 3%. 

A taxa Euribor registou, hoje, dia 29 de março, mais uma subida nos prazos a três, seis e doze meses, face à passada terça-feira, para níveis acima dos 3%.   

Taxa Euribor a 12 meses

A taxa Euribor a 12 meses avançou para os 3,573%, o que representa um valor 0,031 pontos percentuais face à passada terça-feira.

Após ter disparado, em 12 de abril de 2022, para os 0,005%, e tendo registado, pela primeira vez, valores positivos a 05 de fevereiro de 2016, a taxa Euribor no prazo de 12 meses mantém-se em terreno positivo desde 21 de abril do ano passado.

A Euribor média a 12 meses avançou dos 3,338%, em janeiro, para os 3,534% em fevereiro, o que representa um aumento de 0,196 pontos percentuais.

A Euribor a 12 meses é, atualmente, a taxa mais utilizada em Portugal para os créditos à habitação com taxa variável.

De acordo com o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa já 43% do total dos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, seguindo-se a Euribor a seis meses, com um peso de 32%. 

Taxa Euribor a 6 meses

Para o prazo de 6 meses, a Euribor, que começou a registar valores positivos a 06 de junho, voltou a subir, desta vez, para os 3,290% – um acréscimo de 0,021 pontos. A Euribor a 6 meses não pisou terreno positivo durante seis anos e sete meses.

Analisando a média, a Euribor a 6 meses registou, também, um aumento dos 2,864% em janeiro para os 3,135% em fevereiro.

Taxa Euribor a 3 meses

A par das taxas a 12 e 6 meses, também a Euribor a 3 meses, que voltou ao terreno positivo a 14 de julho do ano passado, aumentou, fixando-se nos 3,015%, mais 0,025 pontos percentuais face à registada anteriormente. 

Para o prazo de 3 meses, a média da Euribor subiu dos 2,354% em janeiro para os 2,640% em fevereiro, – mais 0,286 pontos percentuais.

As taxas Euribor começaram a registar uma subir mais significativa desde 04 de fevereiro de 2022, após o Banco Central Europeu (BCE) ter assumido a possibilidade de subir as taxas de juro diretoras, para fazer face ao aumento da inflação na Zona Euro – tendência essa que foi reforçada com a invasão russa na Ucrânia.

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