Segundo o recente relatório publicado pelo INE, a taxa de desemprego do mês de dezembro situou-se nos 6,7% – mais 0,2% e 0,6% em relação a novembro e setembro, respetivamente. Configura-se, portanto, o quarto mês consecutivo de aumento deste indicador.
Com sentido oposto, a população ativa – a parcela de população que está apta para trabalhar e está envolvida na produção económica do país- aumentou 0,2% em relação ao mês anterior, passando dos 5.205.400 milhões de pessoas para os 5.213.500 milhões de pessoas em dezembro.
Também o número de pessoas desempregadas, que era de 347,6 mil no final de dezembro, apresentou um aumento considerável em comparação com três períodos diferentes: subiu 3,2% em relação ao mês anterior (mais 10.700 pessoas em apenas 30 dias), 9,3% em relação aos três meses anteriores e 14% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Já a população inativa – parte da população que não está envolvida na produção económica de um país (reformados, estudantes, incapacitados ou mesmo pessoas que optam por não trabalhar) – diminuiu em 0,4%, tendo sido explicada, essencialmente, pelo decréscimo do número de outros inativos, os que não estão disponíveis nem procuram emprego (10,2 mil; 0,4%).

Francisco Castilho, 20 anos, natural de Coimbra. Atualmente frequenta o 2ºano da licenciatura em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). Terminou recentemente um programa de embaixadores numa empresa de estratégia e marketing digital (Triber Academy), desempenhado a função de digital marketing copywriter. As áreas dos investimentos, finanças pessoais e análise fundamental de empresas são as que mais constam nos seus artigos e procura aprender mais com as diversas temáticas que surgirão na MeuCapital.