A petrolífera saudita Aramco anunciou na semana passada os resultados correspondentes ao segundo trimestre do ano, os quais incidiram num lucro líquido recorde de 48,4 mil milhões de dólares.
Comparando com o período homólogo do ano passado, o crescimento foi de 90%, sendo que este foi o segundo recorde consecutivo registado. O primeiro teria sido registado no primeiro semestre, onde a empresa obteve um lucro líquido de 39,5 mil milhões de dólares, existindo assim um crescimento de 22,7% entre o primeiro e o segundo trimestre.
A petrolífera teve encargos com dividendos no valor de 18,8 mil milhões de dólares no segundo trimestre do ano, sendo que pagará o mesmo valor no terceiro trimestre, fruto do melhor desempenho de sempre desde que a empresa começou a ser cotada em bolsa que ultrapassou as previsões dos analistas que se situavam na ordem dos 46,2 mil milhões de euros.
Amin Nasser, CEO da Aramco, sublinha que “embora a volatilidade do mercado global e a incerteza económica permaneçam, os eventos no primeiro semestre deste ano confirmam a nossa visão de que o investimento contínuo no setor é essencial, tanto para garantir que os mercados permaneçam bem abastecidos como para facilitar uma transição energética ordenada”.
A Agência Internacional de Energia destacou que as ondas de calor e o aumento dos preços do gás consequentes da guerra na Ucrânia, levaram a um aumento da procura pelo petróleo, o que por sua vez levou a uma subida dos preços deste.
Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aumentaram gradualmente a sua produção, o que levou a uma redução de 30 dólares por barril face ao pico observado em junho.
Autor: Pedro Nunes