A administração do Santander avançou este ano para um conjunto de medidas adicionais para fazer face aos efeitos negativos da inflação para os seus colaboradores, aumentando em 200 euros o salário mínimo fixado, passando para os 1400 euros.
Esta medida visa compensar os colaboradores pelos resultados favoráveis do banco obtidos no passado ano de 2022, particularmente face à complexa conjuntura económica atual.
O salário mínimo fixado do Santander fica assim 84% acima do salário mínimo nacional e é relativamente superior também ao salário médio nacional. A empresa anuncia ainda que o valor de 1400 euros “continuará a ser majorado para todos os colaboradores com incentivos variáveis, de acordo com o seu contributo e resultados do banco”.
Aumento salarial no valor de 4% para colaboradores
Para além das atualizações no salário mínimo, em janeiro de 2023 será também atribuído e processado um aumento no salário a todos os colaboradores no valor de 4% sobre as rubricas ACT ‘retribuição base’ e ‘diuturnidades’. Depois do Novo Banco e BPI, o Santander torna-se assim o terceiro banco em Portugal a aumentar o salário dos seus colaboradores.
Medidas já aplicadas pelo banco Santander para fazer face à inflação
Em outubro de 2022, o banco Santander já tinha aplicado um conjunto de medidas para ajudar a minimizar o impacto da inflação vivenciada como por exemplo, ao pagamento extraordinário de 750€ aos colaboradores com salários anuais até 30.000€, designado “cheque anti-inflação”; a possibilidade de todos os colaboradores anteciparem até 50% do subsídio de Natal e a comparticipação do passe social em 50%, bem como o apoio a propinas no valor de 310€ /ano por filho ou enteado.
Estas medidas e incentivos salariais deferidas aos colaboradores do Santander foram aprovadas por Pedro Castro Almeida (presidente executivo do Santander em Portugal), fruto dos mais recentes lucros registados, no valor de 385 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2022.
Autor: João Diogo Vieira