Rolex, Patek e Audemars Piguet Drop Prices: O que há a reter?

Em ciclos económicos instáveis, os relógios de luxo e peças de arte clássica são uma boa forma de continuar a investir, ainda que a inflação seja elevada e/ou se verifique um abrandamento económico. Porém, em acompanhamento com a queda das main/stablecoins, o preço dos relógios de luxo também estão a verificar quedas exorbitantes, surgindo boas oportunidades de compra apesar da indecente relação procura-oferta existente.

O mercado de relógios de luxo atingiu o seu valor ótimo de mercado em fevereiro de 2022, estando em downtrend desde esse momento.

Os relógios de marcas como a Rolex, Patek Philippe e Audemars Piguet registaram um decréscimo de preços de 6,4% nos últimos 12 e uma acentuação de queda equivalente a 17,9% nos últimos 6 meses. O Subdial 50 Index, o índice que segue o top 50 de relógios de luxo usados no “pre-owned market “, está a verificar bearish movements e não há previsões para onde se possa criar uma zona de suporte consistente para uma possível emergência de preços. 

De acordo com a Bloomberg, este mercado encontra-se a atingir níveis nunca antes vistos antes do boom registado em 2021 e início do ano de 2022.

O declínio verificado no preço das top Swiss brands é justificável pela incapacidade de manutenção de preços mais elevados durante os tempos de pandemia, onde o cash-flow dos consumidores, era notávelmente mais reduzido embora os investidores majoritários tenham tido oportunidades de mercado a preços mais baixos, esgotando os diminutos stocks atualmente existentes de modelos como os Patek Nautilus, Audemars Piguet Royal Oaks e os Rolex Daytonas.

Por exemplo, o mercado secundário para o modelo Royal Oak “Jumbo” produzido pela Audemars Piguet, em março, registou o preço máximo de 134 840 dólares, duplicando o seu preço em 12 meses. Após a queda de mercado, o modelo está agora a ser vendido por preços equivalentes a 85 000 dólares sendo que o seu preço de retail se encontra a 36 500 dólares, valor acessível a certos consumidores.

Este crash de mercado coincidiu com as quedas das tech stocks, agora acompanhadas pelos layoffs impostos pelas bigtech. Por outro lado, a queda de criptomoedas importantes como a Bitcoin maioritariamentte influenciadas pela queda da FTX, também têm contribuído para esta tendência de mercado sem fim à vista.

 

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