Durante muito tempo a Revolut não permitia que os clientes pudessem retirar as suas Bitcoins das suas contas Revolut. Os clientes tinham de estar permanentemente vinculados às suas contas, onde só podiam comprar e vender através da aplicação da Revolut. Provocando uma frustração imensa nos investidores de criptomoeda.
Num post no blog da Revolut às 10 da manhã do dia 29 de abril, a empresa comunicou que esta proibição vai acabar e que não vai levar muito mais tempo até que se desbloqueie esta proibição. Esta publicação foi rapidamente eliminada, mas, mesmo assim, a AltFi conseguiu ter acesso a publicação. Esta dizia que os clientes que têm um plano de pagamento de metal vão poder transferir as suas participações de Bitcoin para fora da Revolut.
Um porta-voz da empresa, em declarações à AltFi, disse que a publicação não era para acontecer nesse dia, mas sim na próxima quinta-feira, dia 6 de maio. Outra informação relevante foi que a Revolut está a pensar em adicionar novos tokens.
A fintech descreve o processo de transação como fácil num conjunto de 3 passos. Primeiramente, o cliente adiciona o endereço da carteira e, de seguida, introduz a quantia que quer retirar e depois confirma o processo de levantamento.
Durante o período beta, além de só os clientes com um plano de metal poderem fazer este tipo de transações, também vão limitar as quantias transacionadas a mil libras por mês ou quinhentas libras por dia, sendo que este limite poderá ser revisto no futuro.
Obviamente que a Revolut prefere que os clientes mantenham as suas criptomoedas consigo, prometendo que a “a maioria dos nossos fundos de criptomoedas vão ser guardados em cold storage em algumas das melhores e mais reputadas empresas para o fazerem”.
Para já, a Revolut oferece mais de vinte crypto tokens diferentes, em que cada um pode ser comprado, vendido e possivelmente negociado em breve na aplicação da Revolut. São alguns exemplos a Ethereum, a Litecoin, a XRP e a Uniswap.
De acordo com os cálculos da AltFi, no início deste ano, a Revolut poderia ter estado com mais de mil milhões de libras em criptomoeda, em nome dos seus clientes.
Autor: João Melo