A energética portuguesa REN ($RENE.LS) revelou um resultado positivo de 81,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano , com um crescimento de 19,1% face ao período homólogo do ano anterior. Trata-se, portanto, de uma subida de cerca de 13 milhões de euros.
Pode ler-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que, para este resultado, “foram decisivos o contributo positivo do EBIT (resultado antes de juros e impostos) (com um aumento de 11,5 milhões de euros) e a melhoria dos resultados financeiros (com um aumento de 5,3 milhões de euros)”.
No entanto, em sentido contrário, atuaram o aumento de 2,8 milhões de euros das despesas em impostos e a Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético, que custou à empresa mais 1 milhão de euros, comparativamente ao período homólogo do ano anterior.
A empresa registou ainda um aumento de 5,1% do EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) , o que equivale a 17,5 milhões de euros, tendo o mesmo atingido os 360,9 milhões de euros.
Este aumento resultou maioritariamente do crescimento do EBITDA doméstico (com um aumento de 12,5 milhões de euros), que reflete a maior remuneração dos ativos e do OPEX (com um aumento de 16,4 milhões de euros)”.
A empresa revelou ainda que a “energia proveniente de fontes renováveis atingiu 44,4% da oferta total”, o que representa uma redução de cerca de 16,6 pontos percentuais face ao período homólogo, devido à escassez de energia renovável.
Essa mesma produção renovável repartiu-se por: energia eólica (23%), hidroelétrica (9%), biomassa (7%) e fotovoltaica (6%).
Do restante, 33% foram abastecidos pela produção a gás natural e 22% foram abastecidos através de energia importada.
Miguel da Costa Antunes, com 19 anos e natural de Leiria, estuda Engenharia e Gestão Industrial na Universidade de Aveiro. Para além de Financial Content Writer na MeuCapital, faz parte da Associação de Engenharia e Gestão Industrial de Aveiro. 
