No passado dia 23 de novembro, o Supremo Tribunal do Reino Unido rejeitou a proposta imposta pela Escócia de organizar um Referendo Nacional sobre a independência do país.
O pedido feito pelo Partido Nacional Escocês de realizar o voto no próximo mês de outubro (2023) foi rejeitado por unanimidade devido a não ter aprovação do Parlamento Inglês.
Toda esta situação vem no seguimento do referendo realizado em 2014 onde o povo Escocês votou em permanecer parte do Reino Unido, contando com 55% dos votos.
Segundo o Presidente do Supremo Tribunal:
“Um referendo realizado legalmente teria importantes consequências políticas em relação à União e ao Parlamento do Reino Unido (…) Poderia fortalecer ou enfraquecer a legitimidade democrática da soberania da União e do Supremo Tribunal do Reino Unido sobre a Escócia, dependendo no lado vencedor, e poderia fornecer suporte ou subjugar as credenciais democráticas do movimento independentista.”
Sturgeon, líder do Partido Nacional Escocês, aceitou o veredito na última quarta-feira, acrescentando ainda, pela rede social Twitter: “Uma lei que não permite à Escócia escolher o seu próprio futuro sem o consentimento de Westminster expõe como mito a noção do Reino Unido como uma parceria voluntária e abre caminho para a “independência”!”
Os dois países possuem uma parceira política desde 1707, apesar de uma grande quantidade do povo Escocês considerar a União como uma parceria uni-lateral dominada pela Inglaterra, sentimento que foi agravado após o referendo sobre o “Brexit” onde a Escócia votou maioritariamente contra o processo, apesar de em vão.
Sondagens de opinião sugerem ainda que o povo escocês continua extremamente dividido sobre o seu estado de independência em relação ao Reino Unido.
Autor: Luís Fernandes
Referendo de Independência Escocês bloqueado pelo Supremo Tribunal
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