A taxa de desemprego nos Estados Unidos decresceu em março, estando agora fixada nos 3,5%, após a criação de cerca de 236 mil novos postos de trabalho.
Dados divulgados pelo Departamento do Trabalho norte-americano (DOL), mostram que no mês passado houve uma desaceleração no ritmo de criação de empregos nos EUA, com a criação de cerca de 236 mil novos postos de trabalho. Comparado com fevereiro, em março foram criados menos 75 mil postos de trabalho.
Foram também revelados dados que mostram que a taxa de desemprego decresceu no mês passado, fixando-se agora nos 3,5%, quer isto dizer que quase 6 milhões de norte-americanos permanecem desempregados.
As expectativas apontavam para uma taxa de desemprego de 3,6%, no entanto, vários fatores podem ter contribuído para este resultado fosse melhor que o esperado, a taxa de atividade americana aumentou 0,1 pontos percentuais, estando agora nos 62,6%, também as expectativas de alteração da política monetária por parte da Fed podem ter dado algum contributo no sentido de aumentar o investimento.
Os pedidos de subsídio de desemprego continuaram a aumentar, com uma média de 200 mil novos pedidos por semana, só na semana terminada em 1 de abril foram registados 228 mil pedidos, quando na semana anterior tinham sido contabilizados 246 mil. No total, cerca de 1,8 milhões de americanos recebem subsídio de desemprego.
No que toca aos salários, o DOL divulgou que o salário médio por hora aumentou 0,3% entre fevereiro e março, algo semelhante às expectativas. Ao nível anual, um americano recebe, em média, mais 4,2% agora do que em fevereiro de 2022.

Mário Costa, estudante do 1º ano do Mestrado em Finanças na FEP, Financial Content Writer na MeuCapital e Membro do Departamento de Corporate Finance no FEP Finance Club. É escuteiro desde os 9 anos e ao longo dos anos desenvolveu um forte interesse pela área financeira, tendo por a missão de contribuir para uma maior literacia financeira em Portugal.