Recessão no Reino Unido

O Reino Unido está com um pé na recessão.

De acordo com os últimos dados lançados pelo Instituto de estatística do Reino Unido, o país registou uma inflação superior a 10% e uma taxa de crescimento da economia muito próxima de zero.

Com isso, o país tem vindo a assistir a uma onda de greves, desde trabalhadores de setores como transporte e saúde a reivindicarem aumentos salariais diante da perda do poder de compra dos salários..

Organizações como o Escritório de Responsabilidade Orçamentária britânico (Office for Budget Responsibility) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) preveem queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2023.

Apesar de todos os problemas financeiros relacionados com a brutal guerra que o país iniciou em fevereiro de 2022, os especialistas afirmam que a Rússia pode escapar da recessão, afirmando que o Reino Unido pode mesmo ser a única grande economia a entrar em recessão em 2023, o que faz soar os alarmes na terra de sua majestade.

Quais os fatores que levam à situação atual no país? 

– Falta de alimentos frescos nas prateleiras dos supermercados

Primeiro foi o racionamento de ovos. Agora, tomate, alface e uma série de outros vegetais têm sido cada vez mais difíceis de encontrar.

O aumento do custo dos fertilizantes, a menor produção de frutas e legumes na Espanha e no Marrocos, juntamente com problemas de transporte e escassez de trabalhadores agrícolas temporários colocaram a cadeia de abastecimento sob pressão.

O jornal britânico Financial Times destaca que o país é a sexta maior economia do mundo e, no entanto, não consegue fornecer os ingredientes de uma salada à população.

– Comprar a casa própria é cada vez mais difícil e alugar, cada vez mais caro

“Os imóveis no Reino Unido hoje são menos acessíveis do que em qualquer momento dos últimos 147 anos”, ressaltou em relatório a gestora de investimentos Schroders, referindo-se à situação dos preços atualmente, os mais altos desde 1876.

Em diversos países, os bancos centrais têm elevado as taxas básicas de juros para tentar conter a inflação, que cresceu no ritmo do aumento global dos custos de energia. No Reino Unido, contudo, a autoridade monetária foi mais agressiva do que a média e elevou as taxas dez vezes seguidas.

Assim, o cenário parece avassalador para um país que deixou de ser um Estado-Membro da União Europeia.

DEIXA UM COMENTÁRIO

Por favor, envie o comentário!
Por favor, escreva o seu nome aqui

Artigos Relacionados

Exit mobile version