Ray Dalio iniciou o ano com um alerta sobre a detenção de moedas e títulos, devido ao contínuo aumento de criação de dívida e monetização nos Estados Unidos.
O bilionário Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, um dos maiores fundos hedge do mundo, escreveu no linkedin: “Essa impressão de dinheiro e compra de ativos de dívida baixou tanto as taxas de juro que é estúpido possuir moedas e títulos”, acrescentando ainda, “que se deve considerar desfazer de moedas e títulos em dólares, euros e ienes.”
Tendo em consideração as palavras de Dalio, são estas as três opções para alocar o dinheiro extra para nos protegermos da inflação.
Ouro:
Por não poder ser impresso a qualquer altura e não ser afetado pelos grandes eventos económicos, o ouro é muitas vezes considerado o porto seguro dos investimentos.
Este metal amarelo já ajudou muitos investidores a preservar a sua riqueza ao longo dos últimos séculos e muitos acreditam que desta vez não será diferente.
Criptomoedas:
Ray Dalio nunca foi a favor das criptomoedas, tendo chegado mesmo a dizer que os governos as deviam proibir.
No entanto, desde o final do ano passado que a opinião de Dalio em relação às criptomoedas mudou, tendo admitido que adquiriu Bitcoin ($BTC) e até mesmo Ethereum ($ETH), apesar de em pequena quantidade.
Dalio acrescenta ainda que é grande defensor deste ativo, que é uma excelente ferramenta de diversificação e admitiu ainda ter ficado muito impressionado com o facto de esta programação nunca ter sido hackeada e se ter mantido de pé durante a última década.
Para além de Dalio, muitos outros investidores estão a adotar as criptomoedas por acreditarem no seu potencial como cobertura à inflação.
Arte:
As ações são voláteis, as criptomoedas fazem grandes oscilações e, mesmo o ouro, não é imune aos altos e baixos do mercado. É por isso que, apesar de ser um ativo pouco falado nos dias de hoje, é algo a ter em conta devido aos grandes retornos que teve anteriormente.
Prova disso é a arte contemporânea que superou o S&P 500($^GSPC) em 174% nos últimos 25 anos, de acordo com o gráfico do Citi Global Art Market.
Por ser um bem físico real e ter pouca correlação com o mercado de ações, está a tornar-se cada vez mais popular entre os investidores e é, sem dúvida, um ativo a ter em conta contra a inflação.
Autor: Francisco Pires