Quentes da Semana: Rating da Dívida Pública, Semana de 4 dias, Mercadona e Portagens

Quentes da Semana é uma nova rubrica da Meu Capital levada a cabo pelo seu Financial Content Writer João Fonte, cujo principal objetivo será compilar os assuntos mais marcantes ocorridos ao longo da semana de forma a resumi-los numa só notícia.

Semana de 4 dias

O projecto-piloto da semana de quatro dias arranca em junho de 2023 em empresas privadas voluntárias, com uma duração de seis meses e sem incentivos financeiros públicos, estendendo-se posteriormente ao sector público, se tiver uma “evolução satisfatória”.

De acordo com o executivo, a experiência “não pode envolver corte salarial e tem de implicar uma redução de horas semanais”.

O cronograma do projeto-piloto prevê que nos próximos meses decorram os chamados períodos de manifestação de interesse por parte das empresas e sessões de esclarecimento para  “explicar como vai decorrer o estudo”, sendo que a escolha dos participantes para este projeto está prevista para o segundo mês do próximo ano.

Mercadona e os seus salários

A recrutar tendo em vista o crescimento em Portugal, a Mercadona vai aumentar em 11% o salário de entrada dos trabalhadores dos seus supermercados no país a partir de janeiro, anunciou a empresa espanhola num comunicado divulgado esta quinta-feira.

O vencimento mínimo nas lojas Mercadona no país passará a ser, assim, de 1034 euros brutos mensais (incluindo duodécimos), ou de 12.410 euros brutos por ano. O salário mínimo nacional em 2023 aumentará para 760 euros, ou 10.460 euros por ano (considerando os subsídios de férias e de Natal). 

Assim, isto resultará numa diferença mensal de 147 euros entre o salário mínimo e o novo salário de entrada na Mercadona.

Rating da Dívida Pública Portuguesa

A agência de notação financeira Fitch reviu em alta o rating da dívida portuguesa, passando-o de BBB para BBB+. É a primeira vez desde dezembro de 2017 que tal acontece.

Em comunicado, a agência norte-americana enaltece o “forte compromisso” de Portugal em manter “uma política orçamental prudente“, apesar dos “choques externos significativos”.

Por outro lado, a agência de notação financeira destaca a “queda sustentada da dívida pública” portuguesa, prevendo que “o rácio da dívida de Portugal diminua 10,5 pontos percentuais este ano para 115,0% do PIB, com uma nova queda para 108,3% em 2024″.

Portagens a caminho de um aumento

Os preços das portagens nas autoestradas portuguesas poderão sofrer um aumento na casa dos 10,46% em 2023, a confirmar-se a estimativa da taxa de inflação homóloga para outubro divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A fórmula que estabelece a forma como é calculado o aumento do preço das portagens em cada ano está prevista no decreto-lei n.º 294/97 e determina que a variação a praticar em cada ano tem como referência a taxa de inflação homóloga, sem habitação, no continente verificada no último mês para o qual haja dados disponíveis antes de 15 de novembro.

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