Em 2022, Portugal bateu atingiu um novo recorde no número de patentes, com pedidos a aumentar 7,6%.
Portugal registou aumento no número de patentes, por parte de empresas e inventores portugueses, superior ao da média europeia, junto do Instituto Europeu de Patentes (IEP), registando o valor de 7,6% no ano passado.
Entre as entidades portuguesas que mais pedidos fizeram, destaca-se a tecnológica Feedzai, de Coimbra, que é quem apresenta o maior número de pedidos de proteção para as suas inovações, já pelo segundo ano consecutivo.
A seguir à tecnológica, segue-se a Universidade de Aveiro, o que acaba por ser interessante. Isto, porque a contribuição para a inovação mediante as universidades e centros de investigação em Portugal continua a ser um dos grandes destaques na análise feita pelo IEP, ocupando seis das dez primeiras posições no ranking de empresas que mais patentes requisitaram.
Se for feita uma análise a nível regional, é a região Norte do país que apresenta o maior número de patentes, com um peso de 36,2% no total dos pedidos de patentes. Muito próxima está a região Centro, com 33,3%, mas com maior destaque surge o crescimento do peso de Lisboa, que contribui para 25,3% do número total dos pedidos portugueses no ano passado.
A nível global, os países que registaram o maior pedido de patentes no IEP foram os EUA, Alemanha, Japão, China e França, sendo os principais requerentes a Huawei, LG, Qualcomm, a Samsung e a Ericsson. Portugal registou pedidos de 312 patentes para a Europa, no ano passado.

Sérgio Garcez, 20 anos, natural de Viana do Castelo. Atualmente frequenta o 3.º ano da licenciatura em Gestão na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Dado o seu interesse pela área financeira e o seu gosto pela escrita, ingressou na MeuCapital em março de 2022, com o objetivo de promover a literacia financeira em Portugal.