De acordo com o primeiro-ministro português, António Costa, Portugal admite acionar o mecanismo do Fundo de Solidariedade da União Europeia se se verificarem os requisitos necessários, devido aos danos causados pelo mau tempo e as cheias que se têm registado no país.
Contudo, o mesmo salientou que primeiro é “preciso termos uma estimativa dos danos já que não é possível acionar o fundo sem previamente apurar o montante dos danos”, numa altura em que chove cada vez com mais intensidade na zona de Lisboa e arredores.
Lisboa novamente castigada
Mais uma vez, na capital portuguesa, a quarta vez neste outono.
As cheias voltaram quando o elevado nível da precipitação coincidiu com a maré cheia.
No dia 7 aconteceu, e na noite de 12 para 13 também, sendo que neste caso foi mesmo em cheio, durante a noite. Caíram mais de 30 mm de chuva por m2 numa hora, a mesma hora da preia-mar.
Carlos Moedas, o presidente da Câmara, voltou a referir que “Lisboa teve estes problemas durante anos”, mas que o aumento da frequência tem “a ver com alterações climáticas”.
Além disso, referiu ainda que “temos de nos preparar para fazer mudanças estruturais na cidade.”
Moedas já tinha referido a urgência de “lutar para mudar esta situação” e a aprovação na Assembleia Municipal do orçamento “que vai permitir fazer os grandes túneis de drenagem.”
Será que vamos mesmo ter o mecanismo acionado?
Quando confrontado pelos jornalistas, o agora presidente da Câmara de Lisboa afirmou que, juntamente com a ministra da Presidência, estavam “a avaliar para ver o que se pode apresentar como medidas para ajuda”.
Ora, além dos mecanismos nacionais, o Governo admite então usar o fundo europeu, que tem como objetivo “prestar a solidariedade europeia para com a população das regiões da UE afetadas por grandes catástrofes naturais”. “Acionaremos se e quando tiverem verificados os pressupostos”, assegurou António Costa.
João Fonte, 20 anos, natural da Póvoa de Varzim. Atualmente frequento o 3º ano da licenciatura em Gestão na FEP e pretendo seguir mestrado em Finanças. Com um gosto particular pela aventura e a descoberta de novos horizontes, estou a realizar mobilidade internacional, através do programa Erasmus +, na School of Economics and Business Ljubjana. Dado o meu interesse pela área financeira, ingressei na Meu Capital em março de 2022. Tem sido uma experiência fantástica, através da qual tenho aprendido a saber gerir melhor o meu tempo e a aprender sempre mais sobre uma das áreas mais interessantes a nível mundial.
